A saúde mental perpassa por todas as fases da vida do ser humano, na puberdade com os níveis hormonais sexuais em alta e a pouca experiência de vida, encontra-se um estado de vulnerabilidade, onde desejos sexuais relacionados ao mesmo sexo podem acontecer, acarretando detrimentos adicionais que afetam a saúde mental do indivíduo como a autoaceitação e para aliviar a carga emocional, muitas vezes esse jovem pode desenvolver depressão, ansiedade, bipolaridade e o abuso do álcool e drogas. O objetivo foi analisar os cuidados de enfermagem a adolescentes que sofrem de transtornos mentais em decorrência aos estigmas e aceitações relacionados a homossexualidade. A pesquisa foi feita foi elaborada a partir de revisão integrativa nas plataformas Google Scholar e Scielo, para construir o contexto do trabalho para a confecção da abordagem do enfermeiro assim como a interrupção do preconceito. A teoria da enfermagem proposta por Dorothea Orem do autocuidado demonstrou ser eficaz ao utilizar a educação em saúde como instrumento para atingir o jovem fazendo com que o seu estilo de vida interfira em sua tomada de decisões para a resiliência, além da identificação de sinais e sintomas para que possa buscar ajuda. A aplicação da teoria do autocuidado de Dorothea Orem é um instrumento válido, o qual nos ajuda a promover uma comunicação mais objetiva entre enfermeiro e adolescente homossexual, adequando-se de certa forma ao planejamento da assistência de enfermagem, à problemática dessa população, com base na arte e ciência do cuidar.