Introdução: A infância e a adolescência são fases do desenvolvimento humano caracterizadas por mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais. Diante de tantas alterações, surgem sentimentos e pensamentos que podem gerar atos e consequências graves, como a automutilação, assunto que tem levantado pesquisas e debates em diferentes áreas. Objetivo: relatar a experiência sobre a realização de uma atividade com orientadores sociais, que possuiu como foco abordar a temática da automutilação no público adolescente e infantil, de modo a elaborar posteriores estratégias de prevenção que minimizem o número de casos e garantam uma melhor abordagem para lidar com a temática. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no Centro de Referência da Assistência Social de um município do estado do Ceará. Resultados: A realização da atividade possibilitou a visualização da automutilação como um fenômeno que vai além do contexto da saúde e que envolve um conjunto de aspectos sociais e políticos. Tendo o conhecimento de que se trata de um problema multifatorial, é essencial que todos os profissionais envolvidos trabalhem em torno de um mesmo objetivo. Considerações finais: Portanto, torna-se necessária a constante capacitação e atualização dos profissionais com relação ao tema da automutilação, de modo a proporcionar e guiar atitudes e decisões eficazes para resolução do problema e melhor acompanhamento e detecção dos casos, visto que se trata de um fenômeno ainda pouco conhecido e explorado. A atuação da equipe multidisciplinar, que inclui profissionais da saúde e da educação, é essencial na promoção do bem-estar de adolescentes.
A adolescência é compreendida como um período de transição entre a infância e a vida adulta, onde ocorrem um conjunto de alterações biológicas, psicológicas e sociais. Diante de tantas perspectivas e indecisões sobre o futuro, são desencadeadas algumas alterações psicoafetivas. Tais alterações podem predispor o surgimento de transtornos, como a ansiedade e a depressão. Nesse contexto, a escola se apresenta como instituição formadora de pensadores críticos de modo a vigorar as relações interpessoais, podendo ainda auxiliar nos processos de comunicação e minimização de impactos causados por transtornos psicológicos. Diante disso, este estudo teve como objetivo relatar uma experiência de educação em saúde que buscou promover o autocuidado, relacionado com a depressão e ansiedade, em adolescentes de uma escola de ensino médio em Redenção, CE. O estudo é definido como uma pesquisa-ação, do tipo relato de experiência. As atividades foram realizadas por acadêmicos de Enfermagem da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Foram discutidas as possíveis causas da ansiedade e depressão, levantadas questões sobre hábitos ambientais, além de fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento dessas patologias na adolescência, discutiu-se ainda a importância do autocuidado relacionado à saúde mental. Dessa forma, é importante ressaltar que práticas educativas voltadas a promoção da saúde são ferramentas eficazes de empoderamento e apropriação de hábitos de vida saudáveis.
The way the individual perceives his own body is modified over time, and this occurs more intensely during adolescence. Body dissatisfaction is highlighted as one of the important factors considered for the diagnosis of eating disorders and is also one of the triggers for their occurrence. Thus, the following study aims to report a health education experience carried out with adolescents from a Professional High School in a municipality of Maciço de Baturité, geological formation located in the central hinterland of Ceará, addressing the theme of body self-image and its implications for the occurrence of Eating Disorders. The activity took place through stages that contained dynamics of interaction and introduction of the theme, as well as approaching the content in a dialogical way. Given the above, there are still deficits in addressing the theme in the school environment and in other environments in which the adolescent is inserted. Therefore, the role of educational sectors allied to health are perceived as areas that must be articulated in order to guarantee greater support and assistance to young people and their families, characterizing the performance of the multiprofessional team in the aspect of psychosocial care.
A automedicação é uma resultante de inúmeros fatores, dentre eles se destacam a dificuldade do acesso aos serviços de saúde e a necessidade de aliviar sintomas. Os universitários são umas das conjunturas sociais que mais praticam automedicação, onde a busca por meios que amenizem perturbações causadas ou intensificadas por razões emocionais. Os objetivos do estudo foram avaliar a frequência da automedicação praticada e descrever quais medicamentos foram os mais utilizados pela classe discente de uma Instituição de Ensino Superior no Estado do Ceará. Participaram da pesquisa 120 discentes. Para a coleta dos dados aplicaram-se três questionários: um questionário sobre o perfil sócio demográfico, um questionário semiestruturado a respeito da prática da automedicação e para avaliar as manifestações de estresse utilizou-se o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. Destes, 96 alunos afirmaram fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, correspondendo a 80% da amostra avaliada; enquanto 24 afirmaram que não, correspondendo a 20% dos discentes. Os medicamentos mais apontados foram os analgésicos e os AINES. O uso de fármacos para reversão de sintomas de manifestação de estresse é elevado nos discentes da instituição onde o presente estudo foi desenvolvido.
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