2015
DOI: 10.4000/laboreal.3962
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Reflexões sobre a metodologia da clínica da atividade: diálogo e criação no meio de trabalho

Abstract: Modos de vida e trabalho Reflexões sobre a metodologia da clínica da atividade: diálogo e criação no meio de trabalho

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“…Houve uma fase inicial de observações que visava analisar a atividade realizada e desenvolver no trabalhador a reflexão sobre a própria atividade, uma vez que, ao ser alvo do olhar do outro (analista do trabalho), o trabalhador torna-se observador de si e de sua própria atividade (Souto et al, 2015).…”
Section: O Percurso Da Intervençãounclassified
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“…Houve uma fase inicial de observações que visava analisar a atividade realizada e desenvolver no trabalhador a reflexão sobre a própria atividade, uma vez que, ao ser alvo do olhar do outro (analista do trabalho), o trabalhador torna-se observador de si e de sua própria atividade (Souto et al, 2015).…”
Section: O Percurso Da Intervençãounclassified
“…Nesse sentido, a atividade é saúde na medida em que a ação humana é um recurso para potencializar o poder de agir do indivíduo sobre o seu contexto, portanto, um meio de restauração das condições de reconhecer-se no que faz, usando de si e dos outros. Por outro lado, a atividade impedida rebaixa o poder de agir dos sujeitos, de modo que é possível perder a saúde antes mesmo de efetivamente adoecer (Souto et al, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…A título de informação, em poucas palavras, trata-se de uma técnica que permite o trabalhador refletir sobre sua atividade e sobre o potencial para transformar o que ele viveu para viver outras experiências (CLOT, 2010), ou seja, "é a minha atividade [...] como objeto de pensamento" (p. 325), para imaginar novas possibilidades de pensar e de agir (CLOT, 2017). Segundo Souto et al (2015), é uma técnica que induz um deslocamento daquele que trabalha para o lugar de observador de seu próprio trabalho. E o princípio geral do método da confrontação consiste em fornecer aos sujeitos uma gravação de sua própria atividade de trabalho, para que a comentem (MOLLO; FALZON, 2004).…”
Section: O Percurso Metodológico Da Pesquisaunclassified
“…Na metodologia da clínica da atividade, no entanto, sabe-se que os trabalhadores são chamados a participar de instâncias do diálogo (CLOT, 2017), não para falar só quando algo lhe é perguntado, porque se assim fosse, eles estariam apenas executando tarefas prescritas (FRANÇA, 2004). Antes, a clínica da atividade utiliza métodos como dispositivos que visam disparar e potencializar diálogos sobre a atividade (SOUTO et al, 2015), para que a experiência seja colocada em palavras com o propósito de compreendê-la melhor e reformulá-la (REZENDE; CHRISTO, 2018). Dentro desta perspectiva, se, na condução da autoconfrontação, evitar a rigidez própria à entrevista abre uma porta a entrada de "mundos" (VIEIRA; FAÏTA, 2003), o diálogo autorreflexivo permite a exposição de experiências que são compartilhadas com detalhes para além dos limites das perguntas.…”
Section: O Percurso Metodológico Da Pesquisaunclassified
“…Cabe mencionar que, embora a CAt seja a referência desta pesquisa, durante as discussões será possível perceber o valor atribuído à vivência subjetiva das participantes. Nesse sentido, convém esclarecer que esse aspeto da análise que será aqui empreendida advém tanto das contribuições da própria CAt (Souto, Lima, & Osorio-da-Silva, 2015), mas também por algumas inspirações dos modos como a teoria da psicodinâmica do trabalho (Dejours, 2004) tratam a questão. Considerou-se relevante apresentar essas questões devido à forte carga emocional que atravessou o diálogo das psicólogas sobre a atividade de trabalho em CRAS.…”
Section: Introductionunclassified