O presente artigo está vinculado ao projeto de pesquisa individual "Ensino do italiano em AVA: abordagens, métodos e técnicas", o qual, por sua vez, faz parte do grupo de pesquisa "Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras com Novas Tecnologias", certificado pelo CNPq desde 2013. Trata-se de um relato de experiências a partir de inquietações suscitadas pela persistência de um modelo tradicional ainda em vigor no âmbito do Instituto de Letras da UFBA e da forte resistência, por parte dos alunos, a um modelo pautado numa aprendizagem autônoma e colaborativa. Minhas observações estão fundamentadas pela pesquisa-ação, uma vez que foram seguidas as etapas de planejamento, ação, observação e reflexão, aplicados com o intuito de promover mudanças no paradigma de ensino presencial tradicional, visando à inserção das novas tecnologias na prática docente rumo à construção de uma aprendizagem crítica, reflexiva e colaborativa. Fundamentaremos nossas reflexões nos trabalhos de Paulo Freire acerca da pedagogia da autonomia (1996), em Lins e Souza quanto ao letramento digital aplicado às tecnologias educacionais (2016), e em Tripp (2005), quanto às características e funções de uma pesquisa-ação. Os resultados preliminares apontam para um fazer pedagógico com novas tecnologias rumo à construção da aprendizagem autônoma.