A participação efetiva na Educação Física escolar pode contribuir para o desenvolvimento de estilos de vida ativos na idade adulta. Sendo assim, este estudo objetiva analisar por meio de uma revisão bibliográfica as interfaces que permeiam a Educação Física escolar no ensino médio. Pretende-se compreender, à luz dos Parâmetros Curriculares Nacionais e da Ergonomia, as razões da ociosidade e falta de participação dos alunos nas aulas de Educação Física. Enfatiza a relação da Educação Física escolar com a saúde, os impactos do presenteísmo e absenteísmo docente e busca refletir sobre as práticas pedagógicas. Foram analisados artigos publicados em periódicos nacionais, teses, dissertações, documentos governamentais e livros. Dentre as principais evidências, destaca-se a importância da atividade física regular e progressiva como componente fundamental na promoção da saúde dos escolares. Expõe a Ergonomia como ferramenta em potencial para adaptar o trabalho às características psicofisiológicas dos professores, prezando pelo conforto, eficiência e produtividade. São necessárias mais pesquisas nessa temática, para que as práticas pedagógicas tenham mais qualidade, com impactos positivos no estilo de vida, saúde e formação integral dos alunos.