2019
DOI: 10.5965/2175180311262019431
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Reinhart Koselleck e a análise das metáforas: sobre as possibilidades para além do conceitual

Abstract: Reinhart Koselleck e a análise das metáforas: sobre as possibilidades para além do conceitual Resumo Este artigo explora -em diálogo com estudos recentes no âmbito da teoria da história e história intelectual, especialmente seguindo as perspectivas de Hans Ulrich Gumbrecht e Elías Palti -, os limites da história dos conceitos (Begriffsgeschichte) e a possibilidade da sua dinamização frente à abertura para a análise das metáforas. Pretendo compreender a especificidade da importância conferida por Reinhart Kosel… Show more

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“…Desse modo, as reflexões a respeito das complexidades relativas à mediação da distância histórica entre o presente e o passado (Phillips 1997;Ramos 2019a), os estudos teóricos sobre a "presença" material do passado (Ankersmit 2005;Gumbrecht 2010; Kleinberg & Ghosh 2013;Runia 2014) e a "irrevogabilidade" de passados traumáticos (LaCapra 2014; Bevernage 2018; Kleinberg 2017; Mbembe 2017) apontam para a precariedade de estabelecermos a autoridade do conhecimento historiográfico profissional exclusivamente a partir do entendimento sedimentado no século XIX de que a aceleração do tempo histórico torna a escrita da história possível, história que se quer grafada com "H" maiúsculo. O diagnóstico de Reinhart Koselleck (2006Koselleck ( , 2013Koselleck ( , 2014 de que o tempo histórico moderno se constituiu enredado à percepção da "simultaneidade do não simultâneo" torna premente a nossa problematização a respeito da impossibilidade de compreendermos o presente enquanto uma realidade transitória ou encerrada em si mesma (Bevernage & Lorenz 2013;Ramos 2019b;Rodrigues & Gumbrecht 2021).…”
Section: Introductionunclassified
“…Desse modo, as reflexões a respeito das complexidades relativas à mediação da distância histórica entre o presente e o passado (Phillips 1997;Ramos 2019a), os estudos teóricos sobre a "presença" material do passado (Ankersmit 2005;Gumbrecht 2010; Kleinberg & Ghosh 2013;Runia 2014) e a "irrevogabilidade" de passados traumáticos (LaCapra 2014; Bevernage 2018; Kleinberg 2017; Mbembe 2017) apontam para a precariedade de estabelecermos a autoridade do conhecimento historiográfico profissional exclusivamente a partir do entendimento sedimentado no século XIX de que a aceleração do tempo histórico torna a escrita da história possível, história que se quer grafada com "H" maiúsculo. O diagnóstico de Reinhart Koselleck (2006Koselleck ( , 2013Koselleck ( , 2014 de que o tempo histórico moderno se constituiu enredado à percepção da "simultaneidade do não simultâneo" torna premente a nossa problematização a respeito da impossibilidade de compreendermos o presente enquanto uma realidade transitória ou encerrada em si mesma (Bevernage & Lorenz 2013;Ramos 2019b;Rodrigues & Gumbrecht 2021).…”
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