2020
DOI: 10.1590/18094449202000580015
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Relações de gênero, educação da pequena infância e mudanças políticas no Brasil: contribuições para um estado da arte*

Abstract: Resumo Com o objetivo de atualizar o artigo já publicado em 2006 (Faria), este texto reúne pesquisas acerca das relações de gênero realizadas até 2016 e ainda esparsas na área da educação infantil. Tais estudos analisam as culturas infantis e as relações de poder entre as meninas pequenas e os meninos pequenos de 0 a 6 anos, entre elas/es e entre elas/es e as/os profissionais docentes de creche e pré-escola. Nesse processo a luta feminista e os estudos de gênero contribuem substancialmente para as modificações… Show more

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“…Esta se constitui como um modo de enfrentamento às violências contra crianças, na medida em que as ensinam habilidades de autoproteção e, principalmente, busca mudanças nos aspectos estruturais que promovem tais violências (ALVARENGA; DIAS, 2016;SPAZIANI, VIANNA, 2020). No entanto, o processo de implementação de políticas educacionais que buscam incluir a educação em sexualidade nos currículos escolares e na formação docente se esbarra em diversas dificuldades, como o avanço dos movimentos conservadores anti-gênero (ALVARENGA; VIANNA, 2021;CARREIRA, 2016;JUNQUEIRA, 2017;SILVA;SILVA;FINCO, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Esta se constitui como um modo de enfrentamento às violências contra crianças, na medida em que as ensinam habilidades de autoproteção e, principalmente, busca mudanças nos aspectos estruturais que promovem tais violências (ALVARENGA; DIAS, 2016;SPAZIANI, VIANNA, 2020). No entanto, o processo de implementação de políticas educacionais que buscam incluir a educação em sexualidade nos currículos escolares e na formação docente se esbarra em diversas dificuldades, como o avanço dos movimentos conservadores anti-gênero (ALVARENGA; VIANNA, 2021;CARREIRA, 2016;JUNQUEIRA, 2017;SILVA;SILVA;FINCO, 2020).…”
Section: Introductionunclassified
“…Não é o objetivo deste capítulo aprofundar as discussões sobre a origem da Educação Infantil no Brasil, mas, apenas, contextualizar o espaço-tempo em que esta ocorreu e alguns marcos de gênero percebidos nestas políticas. Para tal, estudos já existentes (ALVARENGA, 2020;ALVARENGA;VIANNA, 2021;ROSEMBERG, 1995ROSEMBERG, , 1998FARIA, 2006;FINCO, 2004FINCO, , 2010FINCO, , 2013ROSEMBERG, 2001ROSEMBERG, , 2002ROSEMBERG, , 2003ROSEMBERG, , 20121 2014SILVA, SILVA, FINCO, 2020;VIANNA;FINCO, 2009) enriquecem significativamente a compreensão da trajetória histórica das políticas educacionais voltadas para a educação infantil, especialmente no entrelaçamento com as questões de gênero. Assim, a inclusão da Educação Infantil como etapa obrigatória da Educação Básica é um desenvolvimento recente e políticas públicas para a Educação Infantil que incorporam a perspectiva de gênero ainda são escassas, permeadas por disputas políticas, tensões, relações de poder e, como visto nos últimos anos, discursos de pânico moral difundidos por grupos conservadores.…”
Section: Infantilunclassified