Relationship between precarious work and racism for migrants in Brazil

Abstract

Amid the growing global flow of goods, workers migrating in search of work face a major challenge of integration in destination countries. Issues of racism and discrimination emerge in the workplace, causing inequality of opportunity. This research aims to describe the relationship between precarious work, discrimination at work, and perception of racism by migrant workers. The preliminary analysis of scientific production on the subject in Brazil suggests that the racist social structure is a condition for the insertion of migrant workers in precarious working conditions, compromising their social insertion. A quantitative cross-sectional study was conducted through a survey of four ethnic groups from different Brazilian regions. The results confirm the influence of precarious work on the perception of racism, with discrimination at work being a moderating variable in this relationship.

Silence, silencing, and complicit silence as mechanisms for perpetuating racism in organizations

“…If Brazil is an ethnically diverse country, in which racial democracy supposedly prevails (Freyre, 1981) and black people -who represent more than 55% of the population (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos [DIEESE], 2021) -have equal opportunities for work, emancipation and personal fulfillment, why are black men and women a minority in leadership positions in organizations when they are the majority engaged in precarious work? (Pauli, Comin, Ruffatto, & Oltramari, 2021). The lack of black people in leadership positions is an important subject that has been addressed by several authors (Adamson, Kelan, Lewis, & Rumens, 2021;Arciniega, 2021;Ortlieb, Glauninger, & Weiss, 2021;Tyler & Vachani, 2021;van Eck, Dobusch, & van den Brink, 2021).…”

O silêncio, o silenciamento e o silêncio cúmplice como mecanismos de perpetuação do racismo nas organizações

“…Se o Brasil é um país miscigenado, onde, supostamente, impera a democracia racial (Freyre, 1981) e as pessoas negras 1 -que compõem mais de 55% da população (Departamento Intersidical de Estatística e Estudos Socioeconômicos [DIEESE], 2021)têm igualdade de oportunidades de trabalho, emancipação e realização pessoal, por que negras e negros são minoria em posições de liderança nas organizações, ao mesmo tempo que são a maioria em trabalho com condições precarizadas? (Pauli, Comin, Ruffatto, & Oltramari, 2021). A ausência de pessoas pretas nas posições de liderança já é um ponto reconhecido por diversos autores (Adamson, Kelan, Lewis, & Rumens, 2021;Arciniega, 2021;Ortlieb, Glauninger, & Weiss, 2021;Tyler & Vachani, 2021;van Eck, Dobusch, & van den Brink, 2021).…”

O lado oculto da segmentação em marketing: como a ausência de minorias na publicidade reforça processos de exclusão e silenciamento

“…Para Silva e Saraiva (2020), erguer vozes contra esse discurso hegemônico da democracia racial é fundamental para evitar que este volte a ser a voz predominante na temática do racismo no país, como tentam fazer os negacionistas do racismo estrutural. A comprovação empírica evidente de que tais ideais de democracia racial ou harmonia entre grupos hegemônicos e minorizados não têm respaldo na materialidade é a percepção de que grupos sociais e raciais inteiros são condenados a acessos reduzidos à educação e são lançados à própria sorte rumo à precarização do trabalho e a estigmas sociais (Aliança Bike, 2019;Pauli, Comin, Ruffatto & Oltramari, 2021). A falta de representatividade, a qual silencia a voz desses grupos minorizados (Ephratt, 2008), manifesta-se por diversos meios, seja como ausência dos membros desses grupos no mercado de trabalho -mais notadamente no "topo da pirâmide", com direito a voz nas organizações e, consequentemente, possibilidade de mobilidade social -, em posições de comando no Legislativo ou Executivo, e até mesmo no audiovisual, como em campanhas publicitárias.…”