Relative clauses in Mẽbengokre

Abstract

This paper describes and proposes an analysis of relative clauses in Mẽbengokre, a Jê language from the eastern Amazon region of Brazil. Relative clauses in this language are normally internally-headed, and the verbal predicate within them assumes a nominal form, triggering ergative alignment. The description of relative clauses addresses first ( §2) their internal characteristics, i.e., ergative case marking, absence of morphological marking of the head of the relative clause, absence of some of the TAM categories present in main clauses, and the fact that internal heads can be omitted, yielding "free relative" constructions; §3 describes their external characteristics, i.e., their peculiar distribution within the clause, which often requires displacement to a left-peripheral focus position, the determiners and classifiers that may occur outside of the relative clause, and the possibility of some heads being external to the relative clause, among other topics.The main thrust of our analysis of relative clauses is to show ( §4) that they are not adjuncts of any sort, but rather self-contained noun phrases. In light of this idea, we analyze all "adjectival" modification within a noun phrase as having a predicative structure identical to that of relative clauses. The paper concludes by arguing that the proposed analysis of relative clauses illustrates a striking property of Mẽbengokre, namely the systematic ambiguity between modifiers and heads found in all nominal expressions in the language.

Cross-linguistic variation in imperfectivity

“…In Mẽbengokre, nominative is assigned or valued in the presence of a finite or verbal form of a verb, so we propose that the auxiliaries in (43) function syntactically as finite (light) verbs that assign or value nominative on an external argument. By contrast, the auxiliaries in class (42) that resemble adpositions do not assign/value case other than absolutive to/on the nominal subordinated clause containing the lexical verb, with ergative marking on the subject originating within this nominal clause complement (for case in Mẽbengokre, see Salanova 2007Salanova , 2008; for case with auxiliaries, see Salanova et al 2012). The adposition o found with auxiliaries of type (43) licenses the subordinated nominal clause by assigning/valuing absolutive case to/on it.…”

Expressando conceitos de qualidade em Xavante: adjetivos ou verbos?

“…Este tipo de oração relativa parece ser comum nas línguas macro-jê; para exemplos em mẽbengokre e em karajá, ver respectivamenteSalanova (2011) e Ribeiro (2006.…”

Não-finitude em Karitiana: subordinação <i>versus </i>nominalização

“…Para essa discussão vamos considerar as orações nominalizadas da língua Mẽbengokre (língua Jê falada pelos Xikrin e Kayapó, nos estados do Pará e Mato Grosso), para tanto selecionamos os trabalhos de Salanova (2008Salanova ( , 2011. Neste tipo de análise, a nominalização é assumida pelo fato de o verbo não apresentar marcas de tempo, concordância, modo ou aspecto 14 .…”

“…Além disso, é tratada como nominalização pelo fato de um verbo se distribuir em ambientes nominais, recebendo marcação de caso e outras marcas relacionadas a nomes. De acordo com Salanova (2008Salanova ( , 2011, Mẽbengokre exibe pelo menos 3 tipos de expressões nominais deverbais: (i) as nominalizações lexicais, (ii) as orações relativas de núcleo interno e (iii) as nominalizações de eventos.…”

“…Segundo o autor, o ponto importante para as estruturas nominalizadas é que elas não podem denotar proposições completas. Salanova (2008Salanova ( , 2011 propõe derivar todas as construções ergativas em Mẽbengokre de nominalizações, e mostrar como esta análise é consistente com os fatos independentes sobre a sintaxe da língua, tais como a interpretação de orações sem verbos.…”