Relato De Experiência: Utilização Do Projeto Terapêutico Singular Como Estratégia De Produção De Um Cuidado Integral

Abstract

Após a criação do SUS, iniciou-se uma mudança no modelo de visão em saúde, no qual o modelo hospitalocêntrico foi dando lugar a uma nova perspectiva, com ênfase na assistência básica e o cuidado integral em saúde. Dessa maneira, o Projeto Terapêutico Singular (PTS) surge como uma estratégia para um cuidado integrativo do usuário e comunidade, que se baseia na união de proposições de condutas terapêuticas para um indivíduo levando em consideração o ser como todo em sua singularidade. O objetivo do trabalho é discutir o uso do PTS como ferramenta de construção de um cuidado integral, por meio da experiência em uma unidade de saúde da família. A metodologia utilizada é o relato de experiência do estudante. Como resultados observou-se que para construção do PTS foi importante compreender a situação de vida do ponto de vista da paciente e de cada membro da equipe, pois assim conseguiu-se propor condutas mais adequadas para o contexto daquela paciente. Logo, conclui-se que o PTS se mostrou uma ferramenta de grande utilidade no cuidado a paciente do relato de experiência, pois trouxe uma visão integrada dela que vai além do tradicional modelo biomédico hospitalocêntrico, além de que sua implantação vem motivar a reavaliação desse modelo. Devendo, portanto, haver mais debates, reflexões e problematizações acerca do assunto por parte de todos os integrantes do sistema de saúde, para que, dessa forma, seja possível cada vez mais, melhorar a assistência à saúde no Brasil. Palavras chave: Assistência integral à saúde. Assistência primária a saúde. Estratégia de saúde da família. Estudantes.

Perspectivas e limitações do projeto terapêutico singular em uma UBS de Brusque, Santa Catarina: Um relato de experiência

“…Dessa forma, o PTS visa disponibilizar aos usuários da rede pública formas de tornar o participante parte ativa do seu próprio tratamento e da sua comunidade. Assim Costa et al (2020) trazem que para a organização eficaz do PTS, é crucial a escuta ativa, em que essas conversas facilitam o estabelecimento de confiança e vínculo entre o usuário e a equipe de saúde, permitindo uma compreensão mais profunda da história e das necessidades do paciente.…”