Reluctance to Accept Alcohol Treatment by Alcoholic Liver Disease Transplant Patients: A Qualitative Study

Abstract

BackgroundLiver transplantation (LT) is the optimum treatment for patients with end-stage alcoholic liver disease (ALD). However, despite a recognized risk of relapse to harmful drinking, ALD transplant patients are reluctant to use speciality alcohol treatment to support their abstinence, even when offered within the LT context. This study aimed to understand and identify factors contributing to alcohol treatment reluctance by ALD patients undergoing transplantation.MethodsWe conducted an in-depth qualitative study of ALD transplant patients. Minimally structured face-to-face interviews explored participants' alcohol-related experiences and their reasons for not using alcohol treatment during the course of their transplantation. Thematic analysis was used to analyze and interpret interview data to understand treatment reluctance based on participants' experiences.ResultsFive major themes were identified among 3 subgroups of patients (pretransplant and posttransplant abstainers and posttransplant relapsers): (i) the “contract” of mandatory abstinence, (ii) the “gap in the program” involving the lack of candour between patient and staff about alcohol-related matters and the lack of addiction services, (iii) a preference by participants to self-manage their alcohol use disorder, (iv) social support as a facilitator of abstinence and the risk of relapse when social support is diminished, and (v) the fear of stigmatization. Each of these factors were dynamically interrelated and differed slightly for each subgroup.ConclusionsThe LT services may benefit from the inclusion of integrated specialist addiction services in their model of care. Such an approach may enhance the acceptability of alcohol treatment and reduce the risk of relapse among ALD transplant participants, especially for those whose social supports have diminished.

Rede social significativa no processo de adoecimento de pessoas com cirrose hepática alcoólica: uma revisão integrativa.

“…Os estudos remetem à família (imediata/nuclear e extensa) como principal referência encontrada e a reforçam como modelo ideal para o apoio e suporte social, (Altamirano et al, 2012;Heyes et al, 2016;Leon, Varon & Surani, 2016;McCallum & Masterton, 2006;Rivera, Jowsey, Alsina & Torres, 2012;Salinas & Tovar, 2007;Satapathy et al, 2015;Telles-Correia &Mega, 2015;Telles-Correia, 2011). Dentre os familiares, a existência de um cônjuge/parceiro foi destacada e qualificada como salutar, sendo esta pessoa nomeada como "pessoa de apoio" (Bramstedt & Jabbour, 2006;Heyes et al, 2016;Kotlyar, Burke, Campbell & Weinrieb, 2008;McCallum & Masterton, 2006;Pfitzmann et al, 2007). Amigos e outros significativos também são descritos, porém em menor frequência, como acionáveis para o suporte e apoio.…”

“…Amigos e outros significativos também são descritos, porém em menor frequência, como acionáveis para o suporte e apoio. Um dos estudos elencou a equipe de transplante como parte da rede, particularmente em termos de experiência, orientação e assistência no manejo da ansiedade pré-cirurgia (Heyes, Schofield, Gribble, Day & Haber, 2016). Dois estudos (Leon, Varon & Surani, 2016; Telles-Correia, 2011) mencionaram as instituições Rede social significativa no pRocesso de adoecimento de pessoas com ciRRose hepática alcoólica: uma Revisão integRativa para tratamento da dependência e grupos terapêuticos e de assistência domiciliar, caracterizando-os como possibilidade de recomendação e encaminhamento.…”

“…A presença do apoio e suporte social foi elencada nos artigos como um critério a ser avaliado e considerado na seleção para a listagem do transplante hepático. Como justificativa principal para isso, os estudos demarcam que a abstinência convencionada para a realização do procedimento (consenso encontrado nos estudos, de um mínimo de seis meses abstinentes para ser elegível ao recebimento do órgão) está diretamente relacionada à presença ou ausência de pessoas que auxiliem o indivíduo a manter-se sem o uso de álcool (Dom, Francque & Michielsen, 2009;Heyes et al, 2016;McCaughan et al, 2016;Satapathy et al, 2015;Telles-Correia, 2011).…”

“…Seguindo esse raciocínio, identificou-se que há evidências de que a falta de apoio social se correlaciona com recaída do uso do álcool e a presença de qualquer parceiro reduz, de modo expressivo, o risco de recidiva (Kotlyar, Burke, Campbell & Weinrieb, 2008). Nesse cenário, a rede de vínculos exerce a função demonitoramento e controle externo do uso do álcool e foi trazida nos estudos como imprescindível para a manutenção da abstinência e evitar recaídas, tanto no período pré-transplante, no qual o paciente é avaliado e monitorado em relação à cessação do uso de álcool, quanto no período pós--transplante, no qual o retorno ao uso abusivo de álcool pode causar danos e até a perda do enxerto, diminuindo a sobrevivência (Altamirano et al, 2012;Dom, Francque & Michielsen, 2009;Heyes et al, 2016;Leon, Varon & Surani, 2016;Telles-Correia & Mega, 2015;Salinas & Tovar, 2007;Satapathy et al, 2015;Telles-Correia, 2011;Pfitzmann et al, 2007).…”

New Treatment Models for Alcohol Use Disorders and Alcoholic Liver Disease

“…In 1996, the National Institutes of Health Workshop on Liver Transplantation and Alcoholism proposed the development of effective treatments for AUD in the liver transplant population because only a minority of patients with an AUD presenting for a liver transplant evaluation have ever attended a formal addiction treatment program or participated in Alcoholics Anonymous (AA) meetings or other self‐help recovery groups . In light of the current controversy over the newly emerging practice of transplanting patients with acute alcoholic hepatitis within weeks of their last drink, it is crucial to critically evaluate the current state of alcoholism treatment outcomes research in the liver transplant population.…”