Introdução: No Brasil a Doença de Chagas afeta quatro a seis milhões de pessoas, sendo um dos maiores problemas de saúde pública do Brasil e das Américas. Nos indivíduos sintomáticos a doença afeta principalmente a função cardíaca o que leva a diminuição da capacidade funcional. O tratamento de base desses pacientes ainda é o medicamentoso, mas estudos tem procurado evidenciar os benefícios do exercício físico como terapia eficaz para essa população. Objetivo: Evidenciar os benefícios do exercício físico na cardiomiopatia chagásica e a melhor forma de prescrevê-lo. Métodos: Estudo de revisão sistemática sem metanálise que buscou descrever os benefícios do exercício físico na cardiomiopatia chagásica e a melhor forma de prescrevê-lo. Para tanto foram incluídos artigos originais e estudos de caso realizados com animais ou humanos encontrados nas bases de dados Scielo e Lilacs e na Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, entre os anos de 1990 a 2013. Não foram incluídos estudos de revisão de literatura neste trabalho.Resultados: Encontrados 32 artigos, dos quais 23 foram excluídos por não se enquadrarem nos critérios metodológicos. Foram, portanto, selecionados nove artigos que versam especificamente sobre os efeitos do exercício em indivíduos com cardiomiopatia chagásica. Conclusão: O exercício físico quando prescrito e supervisionado por profissionais capacitados aumenta a capacidade funcional e melhora variáveis clínicas de indivíduos com cardiomiopatia chagásica. No entanto, este estudo não responde de maneira definitiva qual amelhor forma de se prescrever o exercício físico para essa população.Palavras-chave: exercício, cardiomiopatia chagásica, exercício resistido.