OBJETIVO: Descrever a situação epidemiológica das internações por esquistossomose mansônica no estado da Bahia entre 2012 e 2016. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo epidemiológico e descritivo onde foram registrados o número e o perfil das internações por esquistossomose mansônica no estado da Bahia no período entre 2012 e 2016. Os dados foram obtidos na base de dados DATASUS do Ministério da Saúde. As variáveis utilizadas foram as que já existiam no sistema referentes à esquistossomose, com algumas adaptações: sexo, faixa etária, cor/etnia, número de internações, valor total dos serviços e macrorregiões de saúde. RESULTADOS: No período analisado foram registradas 109 internações, sendo a maior parte população do sexo masculino (67%) e na faixa etária entre 15 a 59 anos (61%). A distribuição das internações por áreas geográficas foi heterogênea, sendo a macrorregião Leste da Bahia com maior frequência (36) e maiores gastos com as internações (R$ 14967,28). CONCLUSÃO: A esquistossomose ainda se mantém como um problema de saúde pública no estado da Bahia gerando custos para o sistema de saúde e interferindo negativamente na qualidade de vida e na produtividade dos indivíduos.
Identifying barriers by regions of Brazil can be a valuable strategy to improve the insertion and adherence of patients with cardiopathy to cardiovascular rehabilitation programs. Objective: To identify and describe the reasons that lead to the non-inclusion of individuals with cardiopathy in cardiovascular rehabilitation programs. Methods: Descriptive cross-sectional study with 79 individuals of both sexes, aged over 50 years, with cardiopathy from five private cardiology clinics. To identify the factors that interfered with the inclusion of patients in cardiovascular rehabilitation programs, the scale of barriers for cardiac rehabilitation was applied. This instrument is composed of 22 items, 21 of which are closed and objective questions. Individuals were instructed to tick "YES" or "NO" for each target item on the scale if they identified the item as a barrier to inclusion / adherence. Results: 64 (81%) of the sample did not know about the existence of cardiovascular rehabilitation and its benefits. For 50 (63%) the distance from the residence to the rehabilitation center was a barrier. In addition, the cost of urban mobility 37 (47%) and the lack of indication of the physician as unnecessary 32 (40%) were also pointed as barriers. Conclusion: The results of this study indicate that the main reasons for non-insertion in cardiovascular rehabilitation programs were the lack of knowledge about the benefits of this type of program, the distance of the patients' residence to the nearest center and the displacement cost.
Averiguar as barreiras por regiões do Brasil, pode ser uma valiosa estratégia para melhorar a inserção e adesão dos pacientes cardiopatas a programas de reabilitação cardiovascular. Objetivo: Identificar e descrever os motivos que levam a não inclusão de indivíduos cardiopatas em programas de reabilitação cardiovascular. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal com 79 indivíduos de ambos sexos, com idade superior a 50 anos, cardiopatas provenientes de cinco clínicas particulares de cardiologia. Para identificação dos fatores que interferiam na inclusão dos pacientes aos programas de reabilitação cardiovascular, foi aplicada a escala de barreiras para reabilitação cardíaca. Esse instrumento é composto de 22 itens, sendo que 21 são questões fechadas e objetivas. Os indivíduos foram instruídos a assinalar "SIM" ou "NÃO" para cada item objetivo da escala, caso identificassem o item como uma barreira ou não para a inclusão/adesão. Resultados: 64(81%) da amostra não sabia da existência da reabilitação cardiovascular e dos seus benefícios. Para 50(63%) a distância da residência até o centro de reabilitação foi uma barreira. Além disso, o custo com mobilidade urbana 37 (47%) e a não indicação do médico por achar desnecessário 32 (40%) também foram apontadas como barreiras. Conclusão: Os resultados deste estudo indicam que as principais bramireis para a não inserção em programas de reabilitação cardiovascular foram a falta de conhecimento sobre os benefícios desse tipo de programa, a distância da residência dos pacientes até o centro mais próximo e o custo com deslocamento.
No Brasil aproximadamente 3 milhões de pessoas são portadoras da Doença de Chagas (DC). O objetivo deste estudo foi avaliar se existe diferença significante no número de repetições máximas de exercícios resistidos (ER) realizados com pesos livres em indivíduos com DC. Participaram 11 indivíduos com cardiomiopatia chagásica, divididos em dois grupos: sintomático (GS) e assintomáticos (GA). Todos foram submetidos ao teste de 1RM adaptado para cardiopatas e o de repetições máximas (RM) com 30% da carga máxima de quatro movimentos resistidos. Na análise das RM dos movimentos, a flexão de joelho apresentou diferença estatística significante quando comparada com a abdução de ombro e a flexão de ombro no GS, enquanto que no GA houve diferença entre a flexão de ombro e a flexão coxo femoral e flexão de joelho. Conclui-se que a determinação da RM para indivíduos com DC deve ser individualizada e determinada para cada movimento do programa de ER.Palavras-chave: exercício físico, cardiomiopatia chagásica, exercício resistido, repetições máximas.
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