pela dedicação e paciência durante o longo percurso desse trabalho. À Profa. Dra. Maria de Fátima Tálamo, por suas observações críticas fundamentais e pela forma como compartilha seu conhecimento. Pelo seu carinho e amizade.Ao Prof. Dr. Nilson Machado, pela atenção com que leu meu trabalho e pelas observações no exame de qualificação. À Prof. e amiga Nair Yumiko Kobashi, pela sua pronta disposição em ler e reler esta pesquisa. Suas observações foram essenciais para a correção de vários problemas deste trabalho.Aos colegas do CBD-ECA que sempre me incentivaram.Aos colegas da FESP, pelo apoio. À Vera Lúcia Tokairim, amiga e primeira mestra no cotidiano das atividades documentárias, pela confiança em meu trabalho no Poupatempo. À Maria Alice Pompéia Gonzaga, por ter me mostrado a riqueza do trabalho com o universo da informação pública.Aos muitos amigos da Fundação SEADE, especialmente ao Luis Henrique, Vivaldo e Silvia Rocha, por acreditarem na pertinência de um trabalho com a linguagem. À Cecília de Lara, pelo incentivo e apoio.Aos inúmeros amigos que acompanharam esse meu difícil percurso, em especial à Sylvinha, à Mog, à Catarina, ... Pelo seu carinho.
RESUMOAbordagem teórico-conceitual da representação documentária e das linguagens documentárias frente aos paradigmas científicos contemporâneos. Nesse sentido, questiona-se o uso exclusivo da definição aristotélica e o modo convencional de enfrentar a polissemia a partir dos seguintes pressupostos: a) de que o conhecimento (e a informação) não são "dados", mas construções; b) de que o conhecimento sistemático deve ser reconstruído a partir do senso comum revestido de parâmetros de racionalidade; c) de que toda representação não é espelho da realidade: seja na Filosofia ou na Linguagem, a representação tem o estatuto de hipótese cuja natureza é sóciocultural; d) de que as representações e as linguagens específicas do campo da Documentação são de natureza lingüístico-comunicacional e veiculam hipóteses de organização baseadas no que se considera circunstancial e temporariamente como informação. As linguagens documentárias não são meras linguagens artificiais. Propõe-se, portanto, a utilização de um conceito de representação documentária fundado nos discursos contemporâneos sobre a representação tematizados pela Filosofia, pela Lingüistica-semiótica, pela Terminologia, pela Socioterminologia e pela Análise Documentária, que se traduzem em requisitos mínimos para a construção de linguagens documentárias que se constituam efetivamente em instrumentos de comunicação.
ABSTRACTTheoretic-conceptual approach of documentary representation and documentary languages regarding contemporary scientific paradigms. In this sense, the exclusive use of the aristotelic definition and the conventional manner for dealing with polysemy is questioned taking into consideration the following premises: a) knowledge and information are not "data", but constructs; b) sistematic knowledge must be reconstructed from common sense with added rationality; c) every representation is not a reflectio...