Antes de mais nada, agradeço às minhas entrevistadas: mulheres que aceitaram compartilhar comigo suas histórias, fazer relatos de sua intimidade, me ofereceram generosamente seu tempo, sua atenção e suas experiências.Agradeço às mulheres que vieram antes de mim nos feminismos, na academia, nas incontáveis lutas, que produziram o conhecimento e o universo em que me sustento hoje para tornar possível esta pesquisa.Agradeço especialmente à minha orientadora, Graziela Serroni Perosa, por todas as ricas contribuições e orientações, pela confiança no meu trabalho, pela compreensão nos momentos difíceis, por 'alumiar' o caminho e me possibilitar descobrir minha própria trilha.Agradeço às professoras Arlene Ricoldi e Régia Oliveira, minha banca de qualificação, pelas valiosas observações e recomendações, de grande ajuda para que este trabalho tomasse corpo. Agradeço ao professor Màrius Domínguez Amorós e à colega Lara Campoli pela conversa que deflagrou a mudança de objeto na minha pesquisa e pelas essenciais sugestões posteriores. Ao professor Eduardo Restrepo, agradeço por sua fala apaixonada e apaixonante acerca dos estudos culturais, quando em visita ao nosso Programa de Pós Graduação em Estudos Culturais, ainda em 2015 (evento em que eu mesma tive meu primeiro contato com o Programa): não pude me sentir outra coisa que não convocada à pesquisa. Às queridas amigas Gabi e Adriana agradeço pelo compartilhamento e compreensão das angústias e soluções desse percurso acadêmico; a Aline, minha flor, pelo socorro com as planilhas. E agradeço à minha mãe e a Victor pelas cuidadosas, amorosas e essenciais leituras, revisões e escuta.Agradeço às duas mães de quem tenho a honra, a felicidade e o orgulho de ser filha, minha mãe Lígia e minha vó Val; às mulheres da minha família, de laço consanguíneo ou "do coração", como dizia minha vó, às minhas tias e primas: por me apresentarem formas diversas de existir. Vocês são minha motivação, minha referência e meu esteio, contorno e conteúdo. Agradeço de todo coração às minhas amigas por suas maneiras próprias de serem companhia, apoio, inspiração, sabedoria, estímulo, carinho, cumplicidade, dengo, brincadeira e acolhida. Obrigada por darem sentido e materialidade a cada um desses substantivos. Esta dissertação é muito para e por vocês.Agradeço aos meus amigos, pela sorte de conviver com alguns homens que entendem, ou buscam entender, que os feminismos imaginam um mundo melhor também para eles. Que possam ser companheiros verdadeiros nessa jornada conjunta.Agradeço a Victor pelo amor e parceria em suas variadas expressões, pela disponibilidade para questionar, analisar e reconstruir, cotidianamente, nossos lugares de gênero. E por encontrarmos motivos para rir juntos todos os dias.Agradeço ao meu pai, Pedro Roberto, e meus irmãos, Luca e Miguel, pelo carinho e pelo tanto que me ensinam -meu trabalho também é para que vocês possam ter outras possibilidades de serem homens.Agradeço a Oscar, meu mais fiel e precioso companheiro, pelos momentos de inesperada descontração.Agradeço aos meus ...