O presente texto se propõe a lidar e questionar a imagem – seu conceito e materialidade – pensando através delas. Tentando percorrer os diferentes campos da visualidade, ensaiamos formas de lidar e considerar as imagens na sua dimensão político-social-filosófica e investir em análises que apontem as formas como construímos certos imaginários sociais ou repertórios imagéticos: o conjunto de imagens que conformam nossa racionalidade ou posição no mundo. A partir de referenciais teóricos pós-estruturalistas e decoloniais, tais como Foucault (2008a; 2008b), Deleuze (1988, 2012), Rancière (2005; 2012), Laclau (2013), Jesus (2019) e Glissant (2005), levantamos questões epistemológicas ondea visualidadeda imagem está para além da sua dimensão material e física: os discursos e seus desdobramentos na política e educação. Dividimos nossas análises em três glosas correlacionadas que, juntas, oferecem pistas para um pensamentoimagético.