“…Após essa introdução inicial, segue a segunda seção analisando a acumulação de reservas internacionais para as economias emergentes e seus determinantes, na terceira seção a acumulação de reservas para o Brasil, na quarta seção os estudos empíricos sobre benefícios, custos e níveis adequados de reservas para as economias emergentes e em desenvolvimento, com ênfase no Brasil, finalizando com as considerações finais na quinta seção. 2.1 Fatos Estilizados sobre Reservas Internacionais para as Economias Emergentes e em DesenvolvimentoEssa seção busca analisar os fatos estilizados do processo de acumulação de reservas internacionais nas economias emergentes e em desenvolvimento na primeira subseção e os determinantes da acumulação de reservas na segunda subseção Vonbun (2007). colocam que após o fim de Bretton Woods e a adoção de livre flutuação cambial, ao contrário dos modelos macroeconômicos predominantes na época, que previam diminuição dos níveis das reservas internacionais com a livre flutuação cambial, que conforme a teoria neoclássica diminuiria a necessidade de reservas internacionais, não foi observado, já que as reservas se mantiveram e em alguns casos até Na década de 1980, as reservas sofreram pouca variação em relação à década anterior conformeGhosh et al, 2012, pois se mantiveram em média de 5% do PIB nas economias emergentes e o tema foi abordado por poucos autores como Frenkel e Jovanovich (1981) eEdwards (1983) conformeCavalcanti e Vonbun (2007), ganhando mais importância na década de 1990, com advento das crises cambiais do Sistema Monetário Europeu, do México e da Ásia, que impulsionaram o aumento nos níveis das reservas internacionais por motivos precaucionais na década seguinte, reflexo da liberalização e aumento dos fluxos de capitais que se inicia no fim da década de 1980.Os desbalanceamentos dos fluxos de capitais nos anos 1990 e a crise asiática de 1997, levaram os países a adotar maiores níveis de reservas, via de regra métricas…”