Resgate aéreo e os danos ocupacionais para os profissionais de saúde: uma revisão integrativa

Abstract

Esse estudo teve como objetivo identificar os danos ocupacionais para os profissionais de saúde que atuam no resgate aéreo. Foi realizada uma revisão integrativa por meio de pesquisa nas fontes de dados: Web of Science, National Library of Medicine, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scientific Electronic Library Online, Scopus e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram utilizados descritores controlados em inglês e português, indexados nos Descritores em Ciências da Saúde, sendo eles: “Air Ambulances / Resgate aéreo”; “Health Personnel / Profissionais de Saúde”; “Occupational Health / Saúde Ocupacional”, realizada durante os meses de setembro e outubro de 2021. O operador booleano associado utilizado foi o “AND”. Foram encontradas 111 publicações, destas, 83 foram excluídas após a aplicação dos critérios de exclusão, permanecendo 28 publicações. Após a leitura de títulos e resumos, 18 publicações foram excluídas, destas, 3 foram excluídas após leitura na íntegra, restando 7. Destaca-se que, como principais danos ocupacionais para profissionais de saúde que atuam no resgate aéreo a susceptibilidade ao estresse, que por sua vez, relaciona-se à síndrome de burnout, atrelado a poucas horas de sono, sobrecarga de trabalho, uso excessivo e prolongado de equipamentos de proteção individual, exposição a ruídos acima do permitido. Dessa forma, é notório a necessidade de desenvolvimento de mais estudos voltados para a temática em questão, perante as informações corroboradas pela literatura apresentada.

Atuação e desafios do enfermeiro de bordo frente aos riscos ocupacionais no ambiente aéreo

“…O aparecimento de infecções das vias aéreas superiores pode estar presente na maioria dos casos de doenças ocupacionais, em pessoas que trabalham em aeronaves, pois a ocorrência das mesmas é favorecida pelo ar seco, pelas flutuações de pressão atmosférica, por alterações climáticas, pelas correntes de ar através das portas abertas dos aviões e, ainda, por infecções dos passageiros (IRINEU CHM, et al, 2022). Destarte, a NR32 tem por objetivo mitigar os riscos e incorporar medidas de proteção e segurança dos trabalhadores na área da saúde (FRACASSO BV, et al, 2020).…”