A pesquisa mapeou os programas de residências para farmacêuticos na América do Sul. Foi realizado estudo transversal, descritivo, quantitativo. Os dados foram coletados em consulta aos sítios eletrônicos e editais dos programas de residência, no período de janeiro a junho de 2021. As variáveis analisadas foram a região geográfica, financiamento, número de vagas, área de concentração e perfil das instituições. Os resultados apontam que embora tenham bibliografias sobre programas na Argentina, Brasil e Peru, apenas para os dois primeiros foi possível identificar programas ativos. Foram identificados 35 cursos oferecidos na Argentina e 216 no Brasil. Enquanto a maioria dos programas de Buenos Aires estão concentrados na província de Buenos Aires; no Brasil, os cursos foram identificados em todas as regiões, a maior parte na região sudeste, principalmente no estado de São Paulo. O setor público é o principal responsável pelo financiamento das bolsas de estudo, em ambos os países. Enquanto no Brasil existem dois modelos de residência, uniprofissional e multiprofissional, na Argentina, observou-se apenas programas uniprofissionais. O hospital é o principal cenário de prática em ambos os países, 97,2 % na Argentina e 83,7 % no Brasil. Apesar dos programas de residência serem modelos de educação permanente bem sucedidos em diversos países, ainda há carência deste tipo formação profissional nos países da América do Sul.