O artigo trata do ensino de História no contexto da redemocratização do Brasil a partir da década de 1980, destacando avanços e desafios e a importância de superar resistências institucionais para promover uma educação mais plural. Considera que a redemocratização incentivou uma abordagem crítica e reflexiva, a interdisciplinaridade e a valorização da diversidade cultural. O objeto de análise são os dispositivos legais Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Parte-se do princípio de que os PCN representaram uma proposta ambiciosa durante a redemocratização, buscando uma abordagem flexível e integrada ao enfatizaram a interdisciplinaridade e a valorização da diversidade. Na sua implementação, muitos foram os desafios devido a resistências estruturais e a falta de políticas educacionais incisivas. As DCN de História, marco significativo no ensino de História, ao proporcionar uma diversidade de visões, reflexão crítica e integração de diferentes linguagens no ensino na perspectiva de formação de cidadãos críticos e conscientes. A BNCC representa um esforço para padronizar o ensino no Brasil, visando a equidade. No entanto, a complexidade do país demanda uma perspectiva sensível à diversidade. Por isso enfrenta críticas por estar centrada na avaliação de resultados e pelo risco de simplificação excessiva da realidade. A conexão entre BNCC, currículo de História e formação de professores apresenta desafios e requer constante reflexão crítica, investimentos na formação de educadores e revisão das políticas educacionais fundamentais para um ensino de História inovador. Em suma, o artigo destaca o ensino de História no contexto da redemocratização, ressaltando avanços, desafios e a importância de políticas educacionais sensíveis à diversidade para promover uma educação inclusiva e crítica no Brasil.