2018
DOI: 10.1177/2277976018778625
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Resisting, Claiming and Prefiguring: Movements for Dignified Housing in São Paulo

Abstract: The struggle for the right to dignified housing in São Paulo, Brazil, waged by low-income black families organized in housing movements, is a political struggle that intertwines three dimensions: resisting, claiming and prefiguring the future. This article discusses ‘Occupation Mauá’, an occupied building in the city centre of São Paulo. More than 200 families that live in this occupation, for more than 10 years now, resist against gentrification processes, claim public policy from the state and imagine a new … Show more

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“…Further perspectives on indignity come to the fore in the discussions of urbanization in the global South (Paterniani, 2018; Machado-Borges, 2014) touching upon issues of shame and moral righteousness. For instance, Oberg (2019: 6) discusses dignity violations in the context of lacking sanitary infrastructure in Agra, India.…”
Section: Dignity As An (Implicit) Topic In Urban Geographical Researchmentioning
confidence: 99%
“…Further perspectives on indignity come to the fore in the discussions of urbanization in the global South (Paterniani, 2018; Machado-Borges, 2014) touching upon issues of shame and moral righteousness. For instance, Oberg (2019: 6) discusses dignity violations in the context of lacking sanitary infrastructure in Agra, India.…”
Section: Dignity As An (Implicit) Topic In Urban Geographical Researchmentioning
confidence: 99%
“…Não obstante, este texto parte de uma perspectiva que recusa o confinamento de tais territórios à definição pela ausência, pela pobreza, pela degradação, pela precariedade, e recusa também o confinamento das pessoas que neles vivem à ação reativa, e jamais criativa (Borges 2009). Tais periferias aqui são entendidas sobretudo como regiões e pessoas tornadas vulnerabilizadas por condições produtivas estruturais e conjunturais e que, no entanto, produzem suas vidas e seus modos de conhecer e de estar no mundo para além das urgências e da miséria do presente e do possível, articulando a vida na luta em três dimensões: a da resistência a projetos estabilizadores de corpos, pessoas e casas sob a racionalidade da economia política da urbanização; a de reivindicações de dignidade via políticas públicas; e a da prefiguração de modos de vida, preenchendo o presente de futuro (Paterniani 2018). Sobretudo a dimensão da prefiguração aqui nos interessa, "a capacidade de forjar, no próprio processo de luta, as formas sociais a que se aspira" (Ortellado 2016, 13), isto é, uma temporalidade que torna o presente prenhe de futuro, e não confina as existências de grupos específicos de pessoas a um 1 Este texto é baseado em pesquisa conduzida por Lauro Carvalho e por mim entre 2020 e 2021 e financiada pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social.…”
Section: Introductionunclassified