“…No Censo de 2010, o IBGE registrou mais de 1.300 denominações evangélicas no país (Cunha, 2018), que representavam 22,2% da população brasileira (Censo [...], 2012) 4 . Em sua maioria, estas se dividem entre as protestantes históricas, que reivindicam o legado direto das reformas religiosas do século XVI, e as pentecostais e neopentecostais, a maior parte dos evangélicos brasileiros, com maior ênfase no "combate ao diabo" e a religiões adversárias, e na prosperidade individual (Gonçalves;Pedra, 2017). Apesar destas diferenças, os evangélicos buscam se projetar como um grupo minimamente coeso na esfera pública para avançar pautas de comum interesse (Cunha, 2019).…”