Objetivo: avaliar a eficácia, segurança e os resultados pós-operatórios da técnica de Lichtenstein para a correção de hérnias inguinais, comparando com outras técnicas cirúrgicas disponíveis. Métodos: Revisão integrativa da literatura, realizada no mês de junho de 2024, nas bases de dados virtuais Biblioteca Virtual da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e Google Acadêmico utilizando os descritores “Hérnia Inguinal”, “Anestesia Local” e “Complicações Pós-Operatórias”, “Segurança do Paciente”, bem como “Hernia, Inguinal”, “Anesthesia, Local”, “Postoperative Complications” e “Patient Safety” selecionados pelos Descritores DeCS e MeSH, relacionados com o operador booleano AND em todas as bases de dados. Resultados e Discussão: após o cumprimento dos procedimentos metodológicos, 12 artigos disponíveis no Portal da BVS, na base de dados PubMed, BVS e Google Acadêmico foram selecionados, os quais retratam que A técnica de Lichtenstein para a correção de hérnias inguinais é amplamente reconhecida como um padrão-ouro no tratamento cirúrgico dessas condições. Desenvolvida por Irving Lichtenstein na década de 1980, essa técnica revolucionou o tratamento de hérnias inguinais ao introduzir o conceito de reparo sem tensão, utilizando uma malha sintética para reforçar a parede abdominal. A adoção desta técnica reduziu significativamente as taxas de recidiva e complicações em comparação com os métodos tradicionais de reparo de hérnias, que muitas vezes envolviam a sutura dos tecidos tensionados. Considerações Finais: à medida que a medicina avança, a comparação contínua da técnica de Lichtenstein com outras abordagens, como a reparação laparoscópica, ajudará a definir as melhores práticas para diferentes perfis de pacientes. A formação e a educação dos cirurgiões também são cruciais para garantir a aplicação correta da técnica e a maximização dos benefícios para os pacientes.