Objetivo: Comparar a Técnica Laparoscópica Totalmente Extraperitoneal (TEP) e a Técnica Laparoscópica Transabdominal Pré-peritoneal (TAPP) para a correção de hérnias inguinais. Métodos: Buscou-se avaliar as melhores circunstâncias para a utilização de cada uma. Realizada revisão integrativa nos bancos de dados PubMed, SciELO, LILACS e UpToDate, com os descritores DeCS: ''inguinal hernia’’ AND ‘'laparoscopy'' AND ‘'TEP'' AND ‘'TAPP'', e seus equivalentes em português. Resultados: As diferenças entre os resultados finais e as complicações não apresentaram grande divergência estatística. A TEP demonstrou redução da dor pós-operatória e menor tempo de internação hospitalar, mas apresenta curva de aprendizado mais longa e espaço de abordagem restrito, fatores que a tornam mais difícil. Apresentou também risco aumentado de lesões vasculares e maior incidência de complicações pós-operatórias. Já a TAPP, demonstrou facilidade no aprendizado, porém evoluiu com maiores riscos de aderências intestinais à tela, de lesões viscerais durante a entrada transabdominal e de dor no pós-operatório. Considerações finais: Não há diferença significativa entre as técnicas quanto a incidência de complicações pós-operatórias, a recorrência de reabordagem e o impacto na qualidade de vida dos pacientes. A decisão da melhor abordagem deverá ficar a critério do cirurgião e do serviço.
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