IntroduçãoA raiva, altamente letal, é considerada uma das principais zoonoses. Devido à influência de fatores que levam cães a apresentarem comportamento agressivo 1 , essa espécie ainda é a mais importante transmissora da raiva ao homem, além de ser a principal responsável por agravos resultantes em tratamentos pós-exposição 2 .No Estado de São Paulo, vacinação e controle populacional reduziram o número de cães e gatos positivos, no entanto o número de pessoas agredidas por essas espécies no Brasil ainda é muito alto, com índice de tratamento pós-exposição contra raiva acima de 50%, resultando em gasto de milhões de reais 3 . O excesso de internações decorrentes de agressões caninas no país também demonstra a importância do estudo e controle deste tipo de agravo (Departamento de Informática do SUS. http://w3.datasus.gov. br/datasus/datasus.php?area=359A1B624C4D0 E0F359G104H0I1Jd4L24M0N&VInclude=../site/ infsaude1.php&lista=op1, acessado em 01/ Mai/2009).Estudos referentes às agressões por animais baseiam-se em dados obtidos dos registros do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) ou de Prontos-Socorros 4,5,6,7,8 . Este trabalho, entretanto, analisa aspectos epidemiológicos de agressões a pessoas utilizando dados de fichas de envio de amostras para diagnóstico da raiva.NOTA RESEARCH NOTE