O óxido nitroso é um gás incolor que ao ser inalado provoca depressão ao Sistema Nervoso Central (SNC), tem efeito analgésico, tornando o paciente, mesmo que consciente, mais suscetível ao procedimento. Já a anestesia geral provoca perda de consciência e pode ser obtida através de substâncias venosas, inalatórias, ou através de uma combinação das duas. O presente artigo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura para apresentar as características e discutir os prós e contras das técnicas citadas. Foi visto que a sedação com óxido nitroso é segura e flexível, por conseguir dosar a liberação do gás gradualmente e alterar a profundidade de sedação, além de possibilitar um rápido início e, consequentemente, rápido término de ação. A desvantagem associada a essa técnica está relacionada com o efeito do gás, que é individual e variável de cada organismo, podendo trazer efeitos colaterais como náusea e vômito. Já a técnica da anestesia geral tem como diferencial positivo assegurar o tamponamento orofaringeo durante todo o procedimento, além de permitir procedimentos mais extensos em uma única sessão. Seus pontos negativos estão associados ao possível quadro de delirium pós-operatório e seu custo elevado, além de que, quando comparado com a sedação consciente, os riscos de morbilidade e mortalidade são maiores. Concluiu-se, portanto, que as duas técnicas têm suas claras indicações, onde não há uma vantagem absoluta para que se opte exclusivamente por apenas uma. A escolha deve ser obtida de acordo com o perfil de cada paciente e a abordagem cirúrgica a ser realizada.