Introdução: o ensino superior no Brasil e no mundo tem passado por diversas transformações, tendo que se adequar às novas demandas que surgem no mercado. Na enfermagem, os docentes vêm sendo desafiados a lidar com novas formas de ensinar, baseadas no uso de tecnologias de informação e comunicação, demandando maior tempo e dedicação para o professor. Além disso, os docentes se deparam com salas de aula superlotadas, baixa remuneração salarial, conflitos interpessoais, fatos que contribuem para o adoecimento do trabalhador pela Síndrome de Burnout. Objetivo: analisar teoricamente a Síndrome de Burnout em docentes de enfermagem à luz de um ensaio teórico. Metodologia: Ensaio teórico, recorte de uma tese de doutorado, submetida ao Comitê de Ética e Pesquisa do CCS/UFPB, tendo obtido o parecer aprovado, com CAAE nº 50611115.1.0000.5188. Resultados: observa-se alta prevalência desta síndrome nos professores de enfermagem, os quais fazem uso de tecnologias de informação e comunicação. Estas tornam o trabalho do docente mais difícil, demorado, agregando maior comprometimento do profissional que, por vezes, encontra-se emocionalmente sobrecarregado pelo seu trabalho, contribuindo, dessa maneira, para o seu adoecimento. Conclusão: é importante mudar a forma como são exigidos dos professores às demandas do trabalho, observar se tais exigências são de fato necessárias para o cargo, além da necessidade de valorização destes profissionais, que desempenham um brilhante papel na sociedade.