2015
DOI: 10.15304/elg.7.2314
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Rosa Virgínia Mattos e Silva e a história social linguística do Brasil

Abstract: ResumoRosa Virgínia Mattos Silva representa, na segunda metade do século XX, um pensamento vivo e instigante sobre a história social linguística do Brasil. Neste texto, homenageio esta eminente linguista, discutindo cinco das suas principais proposições sobre o tema, a saber: 1) A história linguística do Brasil não se restringe à história da língua portuguesa no Brasil, nem à história do português brasileiro. 2) O português brasileiro emerge em contexto multilíngue: o contato linguístico é, pois, elemento cons… Show more

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“…Esses dados foram reorganizados por Lobo (1996) e destacaram um dos aspectos mais relevantes da história linguística do Brasil: o de que os brancos (europeus portugueses e seus descendentes "brancos" brasileiros), falantes do PE, ou de um português mais europeizado (para aqueles nascidos aqui) corresponderam, do século XVI à primeira metade do século XIX, a uma taxa constante de aproximadamente 30%; enquanto não brancos (africanos, negros brasileiros, mulatos e índios integrados -indivíduos com história linguística familiar de origem não portuguesa) foram uma maioria constante, correspondendo a aproximadamente 70 % (Lobo, 2015). Lobo (2015, p. 74), então, destaca que "os dados de Mussa, portanto, mesmo para dar conta de um quadro macroscópico, generalizante, parecem ser, sob alguns aspectos, questionáveis, assim como questionáveis poderiam ser alguns correlatos linguísticos deles inferidos".…”
Section: A Vertente Indígena Nos Estudos Sobre O Português Brasileirounclassified
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“…Esses dados foram reorganizados por Lobo (1996) e destacaram um dos aspectos mais relevantes da história linguística do Brasil: o de que os brancos (europeus portugueses e seus descendentes "brancos" brasileiros), falantes do PE, ou de um português mais europeizado (para aqueles nascidos aqui) corresponderam, do século XVI à primeira metade do século XIX, a uma taxa constante de aproximadamente 30%; enquanto não brancos (africanos, negros brasileiros, mulatos e índios integrados -indivíduos com história linguística familiar de origem não portuguesa) foram uma maioria constante, correspondendo a aproximadamente 70 % (Lobo, 2015). Lobo (2015, p. 74), então, destaca que "os dados de Mussa, portanto, mesmo para dar conta de um quadro macroscópico, generalizante, parecem ser, sob alguns aspectos, questionáveis, assim como questionáveis poderiam ser alguns correlatos linguísticos deles inferidos".…”
Section: A Vertente Indígena Nos Estudos Sobre O Português Brasileirounclassified
“…Importa, também, como dito, a consideração, ainda segundo Mattos e Silva (2004), de que, na cena linguística do Brasil colonial, destacam-se três atores principais: o português europeu, as línguas gerais indígenas e o português geral brasileiro. Destacamos, porém, a importância, tal qual fez Lobo (2015), que se dispensa às línguas gerais, as indígenas e o português geral brasileiro.…”
Section: A Vertente Indígena Nos Estudos Sobre O Português Brasileirounclassified
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“…Tendo feito um levantamento da produção de Mattos e Silva quanto às suas investigações sobre a história da implantação, (re)estruturação e difusão da língua portuguesa no território brasileiro, a professora Tânia Lobo (2015), em trabalho intitulado Rosa Virgínia e a história social lingüística do Brasil, observa que uma dezena de textos compõem o conjunto da produção da autora sobre a história social linguística do Brasil. Publicados entre os anos de 1993 e 2004, em diferentes veículos, nove desses textos foram reunidos no livro Ensaios para um sócio-história do português brasileiro, publicado em 2004.…”
Section: Texto Integral Introduçãounclassified
“…A publicação original do trabalho com as pautas de pesquisa data de 2002(Lobo, 2015).3 O Corpus Histórico do Português Tycho Brahe é um corpus eletrônico anotado, composto por mais de três milhões de palavras disponíveis para pesquisa livre, correspondentes a escrita de autores portugueses nascidos entre 1380 e 1978. Cf.…”
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