RESUMOPara avaliação da morfometria do pedículo vertebral lombar e sua relação com as estruturas neurais, foram dissecados 14 cadáveres do sexo masculino, adultos, onde foram avaliados o tamanho do pedículo vertebral lombar, através da mensuração do seu diâmetro longitudinal e transversal. Os dados obtidos mostraram aumento do pedículo de L2 a L5, tanto no diâmetro longitudinal quanto transversal, sendo o primeiro maior. A relação do pedículo lombar com as estruturas neurais, foram avaliadas através da mensuração da distância da dura-máter à borda medial do pedículo, entre a região mais distal do pedículo à raiz nervosa que emerge abaixo deste e, de maneira indireta, a distância entre o ápice do pedículo à raiz nervosa que emerge acima deste. Os resultados obtidos mostraram que a distância entre a parte mais distal do pedículo e a raiz nervosa que emerge abaixo deste, e a distância entre a borda medial do pedículo à dura-máter, não aumentam de L2 a L5. Quanto à distância entre o ápice do pedículo à raiz nervosa que emerge acima, aumenta de L2 a L5. Localizamos também o gânglio espinhal em relação ao pedículo, sendo que 87% dos gânglios espinhais localizam-se na zona foraminal.Descritores: Cadáver; vértebras lombares; rede nervosa; duramáter; gânglios/espinhais INTRODUÇÃO O método de fixação pedicular da coluna lombar, vem sendo cada vez mais utilizado, nas últimas décadas, para o tratamento de diversas patologias. Esse método foi idealizado devido ao elevado índice de pseudoartrose após artrodese, sem fixação da coluna lombar. Vários autores (22,25) encontraram índices de 5 a 20% de pseudartrose após artrodese póstero-lateral. Thompson et al (24) , avaliaram vários pacientes submetidos a artrodese pela técnica de Hibbs, e encontraram um índice de pseudoartrose de 55%, quando realizadas de L4 a S1, e de 12%, quando de L5 a S1,
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