Satisfação e insatisfação da equipe de enfermagem em unidades de urgência e emergência: revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Descrever, a partir da literatura publicada no período entre 2015 e 2020, a satisfação e insatisfação da equipe de enfermagem no contexto de trabalho em unidades de urgência e emergência. Metodologia: Estudo do tipo Revisão Integrativa, realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO e BVS. A amostra inicial foi de 156 artigos encontrados nas bases de dados, destes apenas sete foram selecionados segundo os critérios estabelecidos. Para tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdo. Resultados: Emergiram duas categorias temáticas: Fatores de satisfação no trabalho de enfermagem em urgência e emergência e Fatores de insatisfação no trabalho de enfermagem em urgência e emergência. Conclusão: A satisfação está relacionada a condições de trabalho; realização e reconhecimento profissional; remuneração e formação continuada. Já a insatisfação, está relacionada a falta de interação entre a equipe; falta de reconhecimento profissional, apoio e autonomia; e condições de trabalho inadequadas, como a sobrecarga.

Satisfação da equipe de enfermagem que atua em hospital pediátrico e neonatal

“…No estudo de Vieira (2018), há o apontamento, além das inadequadas condições de trabalho, escassez de recursos materiais e precariedade de recursos físicos, além do dimensionamento insuficiente, como associados à insatisfação dos profissionais. Para Silva et al (2021), o contexto desse cenário pode levar a sobrecarga e comprometer a assistência prestada, além de gerar sensação de impotência.…”

“…No cenário da enfermagem brasileira observa-se que os profissionais que trabalham mais horas, há uma tendência de apresentarem maiores cargas de trabalho, repercutindo na exaustão física e mental, dado identificado no estudo com enfermeiros com carga horária acima de 30h e com mais de um vínculo, como uma correlação presente no desenvolvimento de adoecimento relacionado ao trabalho (Carvalho et al, 2021;Freitas e Freira, 2020). Sabe-se que o tempo de permanência dos profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho demanda cumprimento de exigências, metas, além de enfrentar um trabalho árduo e contínuo para cuidar dos pacientes neonatais e pediátricos, podendo gerar à baixa autoestima, cansaço, perda de interesse pelo conforto do paciente, desencadeando comportamentos que comprometem à atenciosidade, alegria, rapidez, eficiência até irritabilidade, desinteresse e mau humor (Silva et al, 2021). Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.5, p. 01-20, 2024…”

“…A Enfermagem moderna, valoriza as habilidades de comunicação e liderança do futuro enfermeiro, que impactam no mundo do trabalho quanto a sua satisfação. A perspectiva da reconstrução do profissional de saúde, a partir do ensino e educação continuada, com a revisitação do modelo biomédico, para a realização da assistência baseada no raciocínio clínico, além dos aspectos gerenciais do cuidado é uma das estratégias para mudança de paradigma na formação dos profissionais de enfermagem (Silva;Gregório Neto, 2021).…”

“…Segundo Odera et al (2021), Silva et al (2021), relaciona-se com um conjunto de sentimentos favoráveis, com a emoção, com a subjetividade determinada pela percepção e necessidades pessoais em níveis de importância variável e individual para cada pessoa.…”