A prototipagem rápida é realizada em impressoras em três dimensões (3D), que utilizam vários materiais, como nylon, metal ou células de tecidos, viabilizando a produção de objetos de diversas formas e tamanhos. Para isto, ela trabalha a partir de uma imagem virtual do objeto desejado. Esta tecnologia traz diversas possibilidades na medicina veterinária, como a fabricação de modelos anatômicos fidedignos, placas, próteses e guias de broca customizados para o paciente, contribuindo para a capacitação de estudantes de graduação e residentes, além de aumentar a confiança do cirurgião, por possibilitar o planejamento e treinos prévios aos procedimentos, aumentando sua precisão cirúrgica e reduzindo o tempo do procedimento e o número de lesões iatrogênicas causadas em estruturas adjacentes à área de interesse. Além disso, os protótipos podem contribuir para a reabilitação de pacientes traumatizados ou mutilados, como aves, quelônios e outros animais silvestres. Mas seu custo relativamente alto, e a falta de profissionais capacitados para sua elaboração ainda limitam seu uso, porém a redução no tempo que propicia na execução de tratamentos pode compensar seu investimento.