“…Elegeu-se como população-alvo o universo de alunos com desempenhos excelentes (classificações médias iguais e/ou superiores a 18 valores, numa escala de 0 a 20 valores), em contraponto com uma amostra representativa de alunos não excelentes (com desempenhos médios abaixo de 18 valores). A focagem empírica nos alunos considerados excelentes, em sistemático confronto com os alunos não excelentes (ou menos excelentes) que convivem no mesmo quotidiano escolar, permitiu elucidar o impacto dos fatores organizacionais e culturais (Palhares, 2014(Palhares, , 2015Torres & Palhares, 2015), bem como dos fatores não-escolares na construção da experiência académica (Palhares, 2014a) e na definição dos percursos de excelência deste grupo de jovens. Procedeu-se ainda à administração de dois inquéritos por questionário a estes dois tipos de alunos (1022 alunos de 4 escolas: 200 excelentes e 822 não excelentes) e à realização de várias dezenas de entrevistas individuais e focus group a diferentes grupos de alunos, a uma amostra de professores-modelo apontados pelos alunos, aos Diretores de Turma e aos Diretores das escolas/agrupamentos.…”