“…Diante do gradativo aumento da expectativa de vida e da importância da integridade da musculatura esquelética, a investigação de estratégias terapêuticas capazes de minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento sobre o tecido muscular esquelético é essencial para a conservação da qualidade de vida. Neste contexto, boas candidatas seriam as proteínas de choque térmico (HSPs) em especial a HSP de 70 kDa induzível (HSP70), uma vez que esta é uma proteína citoprotetora podendo atuar na proteção contra o estresse oxidativo (Lightfoot et al, 2009), contra a degradação proteica (Senf et al, 2010) e na inibição da ativação de NF-kB (Senf et al, 2008), que como previamente mencionado, é responsável por induzir aumento da expressão de TGF-β, fator este envolvido no desenvolvimento de fibrose (Aldaba-Muruato et al, 2012). Considerando-se que tais eventos interferem sobremaneira na resposta regenerativa do tecido muscular, a hiperexpressão de HSPs poderia auxiliar na melhoria da capacidade regenerativa muscular de indivíduos idosos (Gombos et al, 2011).…”