‘Secondary foreign policy’ through the prism of cross-border governance in the US–Canada Pacific Northwest border region

Caminhos para o aprimoramento da gestão de políticas públicas em áreas de fronteira: uma análise multinível

“…Assim, partindo-se da premissa que as fronteiras são territórios marcados pela dualidade, uma vez que são indispensáveis marcadores de identidade, autoconsciência e diversidade e, ao mesmo tempo, representam historicamente zonas de conflito/crises políticas e mutabilidade (Foucher, 2009;Oliveira, 2015), com desafios prementes na atualidade (Dupeyron, 2017), e que tais territórios representam áreas que demandam uma gestão com características particulares, o objetivo de pesquisa que norteou as reflexões no âmbito da tese em síntese foi identificar diretrizes para o aprimoramento da gestão de políticas públicas em áreas de fronteira.…”

“…Ainda que na Europa a governança transfronteiriça encontra-se institucionalizada por meio da política de Cooperação Territorial Europeia (CTE) 10 ( Kramsch, 2002), esse processo possui diversos entraves (Pikner, 2008;Spacek, 2018), havendo claramente uma falta de estudos que abordem de uma forma abrangente os seus elementos limitantes ou potencializadores. Além disso, a literatura sobre o tema tem demonstrado polissemia problemática do termo (Dupeyron, 2017), carência de revisões sistemáticas que sintetizem os resultados dos estudos já realizados (Mikhailova, 2014;Pikner, 2008;Schmidt, 2005) e falta de perspectivas práticas que vão além de pesquisas com abordagens específicas do processo (Deppisch, 2012;Hernández-Ramírez, 2017) ou estudos de caso (Evrard, 2016;Spacek, 2018;Svensson, 2015).…”

“…b) A literatura sobre o tema tem demonstrado polissemia problemática do termo (Dupeyron, 2017). c) Carência de revisões sistemáticas que sintetizem os resultados dos estudos já realizados (Mikhailova, 2014;Pikner, 2008;Schmidt, 2005 a) Falta de perspectivas práticas que vão além de pesquisas com abordagens específicas do processo (Deppisch, 2012;Hernández-Ramírez, 2017).…”

“…Assim, este ensaio contribui ao realizar uma análise multinível dos três estudos que formaram a tese em tela, corroborando por meio de uma revisão da literatura e ascendendo às seguintes conclusões: primeiramente, o cenário que motivou tal ensejo de contribuição -as fronteiras -são ambientes extremamente dinâmicos e criativos, mais cosmopolitas e tolerantes ipea boletim regional, urbano e ambiental | 22 | jan.-jun. 2020 (Oliveira e Dorfman, 2015), porém, permeado de desafios, dada a sua conjuntura cultural, política e institucional, que proporciona análises ignorantes da mídia, conhecimentos controversos da população e intervenções repressoras do Estado (Dupeyron, 2017;Hernández-Ramírez, 2017), fazendo com que pesquisas propositivas nessa pauta sejam fundamentais (Pêgo et al, 2017;2020a).…”

Boletim Regional, Urbano e Ambiental (BRUA): n. 22

“…Ainda que na Europa a governança transfronteiriça encontra-se institucionalizada por meio da política de Cooperação Territorial Europeia (CTE) 10 ( Kramsch, 2002), esse processo possui diversos entraves (Pikner, 2008;Spacek, 2018), havendo claramente uma falta de estudos que abordem de uma forma abrangente os seus elementos limitantes ou potencializadores. Além disso, a literatura sobre o tema tem demonstrado polissemia problemática do termo (Dupeyron, 2017), carência de revisões sistemáticas que sintetizem os resultados dos estudos já realizados (Mikhailova, 2014;Pikner, 2008;Schmidt, 2005) e falta de perspectivas práticas que vão além de pesquisas com abordagens específicas do processo (Deppisch, 2012;Hernández-Ramírez, 2017) ou estudos de caso (Evrard, 2016;Spacek, 2018;Svensson, 2015).…”