“…Bot., São Paulo, V.20, n.2, p. 163-174, dez.1997 Introdução O estudo das estruturas secretoras tem se mostrado relevante para o conhecimento de sua anatomia, da natureza química do exsudato e do papel que desempenham no corpo do vegetal (Lüttge 1971, Schnepf 1974, Esau 1977, Cutter 1978, Fahn 1979, 1988. O mesmo tipo de estrutura secretora pode estar presente em todos os órgãos da planta ou pode estar confinado a apenas um órgão (Solereder 1908, Fahn 1979; pode-se encontrar, ainda, diferentes tipos nas partes de um mesmo vegetal (Solereder 1908, Esau 1977, Fahn 1979. Para a folha, considerando-se as Asteraceae, as investigações realizadas relataram a presença de oito diferentes tipos de estruturas secretoras: ductos (Fueyo 1986, Castro 1987, Maksymowych & Ledbetter 1987, Ascensão & Pais 1988, Joseph et al 1988, Lersten & Curtis 1988, Meira 1991, Claro 1994, cavidades ,1990, Fueyo 1986, Monteiro 1986, 1989, Monteiro et al 1995, idioblastos (Castro 1987, Meira 1991, Claro 1994, laticíferos (Vertrees & Mahlberg 1978), hidatódios (Perrin 1971, Lersten & Curtis 1985, Castro 1987, Meira 1991, Claro 1994, nectários extraflorais (O'Dowd & Catchpole 1983), tricomas (Carlquist 1958…”