A autenticação biométrica suporta diferentes aplicações e tem ganho um papel fundamental nas redes vestíveis por suplantar limitações das interfaces homem-máquina de seus dispositivos. Em geral, os métodos de autenticação dependem de eventos únicos, como reconhecimento de íris ou face, exigindo a validação da identidade do usuário sempre que ele precisa acessar o sistema. Todavia, com a recente inclusão de biosensores em dispositivos vestíveis, alguns sinais são coletados constantemente, permitindo uma autenticação contínua. Entretanto, os métodos existentes de autenticação contínua via ECG e EMG são custosos, complexos ou inconvenientes para o usuário. Assim, para superar esses problemas, este artigo propõe o sistema BEAT, o qual utiliza biosinais do fotopletismograma (do inglês, photoplethysmogram-PPG) para estimar mudanças volumétricas no fluxo sanguíneo. Além disso, o sistema BEAT transmite os sinais coletados pela pele (i.e., comunicação por acoplamento galvânico), sendo o tecido epitelial um canal secundário seguro contra ataques baseados em radiofrequência. Os resultados de avaliações experimentais demonstram a viabilidade e eficiência do sistema.