1999
DOI: 10.22296/2317-1529.1999n1p133
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Segregação dinâmica urbana: modelagem e mensuração

Abstract: A presente pesquisa oferece uma abordagem alternativa para a visão da segregação como processo de afastamento entre classes sociais pela produção de zonas de habitação segregadas. As rotinas sociais, formadas pela montagem dos percursos e atividades típicas das classes em função de diferentes lógicas e padrões de apropriação, estruturarão redes sociais distintas dentro de um mesmo sistema urbano. A segregação assim é observada na incompatibilidade ou pouca sobreposição das redes sociais constituídas pelas açõe… Show more

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“…The model allows computing the tension generated between activity systems, working as an indicator of the social flow of individuals moving through the spatial system to perform these activities [33].…”
Section: Configurational Models and Probability Of Encounters In Publmentioning
confidence: 99%
“…The model allows computing the tension generated between activity systems, working as an indicator of the social flow of individuals moving through the spatial system to perform these activities [33].…”
Section: Configurational Models and Probability Of Encounters In Publmentioning
confidence: 99%
“…É claro que esse objetivo envolve entrar em um tecido bastante elusivo dos nossos movimentos e encontros. Nossa abordagem inclui um método para capturar esse tecido, derivando ideias desde Hunt e Walker (1974) e Freeman (1978) sobre a segregação como 'restrições sobre contatos' à geografia temporal dos trajetos, de Hägerstrand (1970), à ideia de 'segregação em tempo real' e redes segregadas atuando na cidade (Netto et al, 2015;Netto e Krafta, 1999, 2001). Temos como objetivos: i) explorar o papel das 'trajetórias' urbanas na criação de oportunidades de encontro, o papel do 'encontro' na formação das redes sociaise seu oposto, na disjunção dos encontros na segregação;…”
Section: Palavras-chave: Redes Sociais Encontro Segregação Mobilidunclassified
“…O trabalho do geógrafo sueco Torsten Hägerstrand foi a primeira tentativa sistemática de captar trajetórias e entender as restrições que afetam nossas ações, no que ele chamou 'geografia temporal'. A abordagem de Hägerstrand (1970), popular no início dos anos 1980, vem ganhado novamente atenção com o novo foco em abordagens espaciais e temporais (Kwan, 2013;Lee e Kwan, 2011;Netto e Krafta, 1999, 2001; Park e Kwan, 2017), fazendo uso de tecnologias capazes de registrar o movimento de atores (Gonzáles et al, 2008). Propomos neste artigo adicionar novas camadas a esta ideia, avaliando 'como as trajetórias das pessoas moldam suas oportunidades de encontro'.…”
Section: O Papel Dos Encontros Na Formação De Redes Sociaisunclassified
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