2018
DOI: 10.4000/eces.3205
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Segregação sexual do emprego em Portugal no último quarto de século – Agravamento ou abrandamento?

Abstract: AGRAVAMENTO OU ABRANDAMENTO? Resumo: Este texto partiu do desafio de revisitar o artigo originalmente publicado por Virgínia Ferreira na coletânea Portugal: um retrato singular (Santos, 1993). A comparação com base na informação estatística de meados dos anos 80 mostrava que Portugal apresentava algumas diferenças relativamente quer aos países mais desenvolvidos da Comunidade Económica Europeia, quer aos países da Europa do Sul. Na altura, sobressaía a constatação de que não observávamos a tendência identifica… Show more

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“…Despite the decreasing gap in the employment rates of Portuguese women and men, empirical evidence reveals the enduring patterns of segregation on the grounds of gender. Significant inequalities between men and women still persist, with female workers outnumbering their male counterparts in precarious jobs, unemployment, and less valued and poorly paid occupations, at the bottom of the hierarchical ladder (Addabbo et al 2015;Coelho and Ferreira 2018;Torres et al 2018 The characteristics that account for Portugal being considered a singular analytical case include the evidence that both women and men work on a full-time and continuous basis throughout their life course (Addabbo et al 2015;Casaca 2012;Torres et al 2018;Wall et al 2016). In fact, 89.1% of all Portuguese women in employment (aged 15-64) were working on a full-time basis in 2019.…”
Section: Setting the Context: Women And Men In The Labour Marketmentioning
confidence: 99%
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“…Despite the decreasing gap in the employment rates of Portuguese women and men, empirical evidence reveals the enduring patterns of segregation on the grounds of gender. Significant inequalities between men and women still persist, with female workers outnumbering their male counterparts in precarious jobs, unemployment, and less valued and poorly paid occupations, at the bottom of the hierarchical ladder (Addabbo et al 2015;Coelho and Ferreira 2018;Torres et al 2018 The characteristics that account for Portugal being considered a singular analytical case include the evidence that both women and men work on a full-time and continuous basis throughout their life course (Addabbo et al 2015;Casaca 2012;Torres et al 2018;Wall et al 2016). In fact, 89.1% of all Portuguese women in employment (aged 15-64) were working on a full-time basis in 2019.…”
Section: Setting the Context: Women And Men In The Labour Marketmentioning
confidence: 99%
“…Despite the decreasing gap in the employment rates of Portuguese women and men, empirical evidence reveals the enduring patterns of segregation on the grounds of gender. Significant inequalities between men and women still persist, with female workers outnumbering their male counterparts in precarious jobs, unemployment, and less valued and poorly paid occupations, at the bottom of the hierarchical ladder (Addabbo et al 2015;Coelho and Ferreira 2018;Torres et al 2018).…”
Section: Setting the Context: Women And Men In The Labour Marketmentioning
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“…Este novo quadro normativo teve como fundamentação a evidência estatística da baixa representação de mulheres na liderança das empresas, em particular nas cotadas em bolsa, além do fraco efeito das medidas de política pública tipificadas como soft e dos incentivos à autorregulação . Com efeito, apesar da participação elevada das mulheres no mercado de trabalho e da sobre-escolarização em relação aos homens, a realidade laboral portuguesa continua a caracterizar-se pela existência de profundas desigualdades entre homens e mulheres (Coelho e Ferreira, 2018;Torres et al, 2018). O fenómeno de segregação sexual vertical é, por conseguinte, uma das manifestações mais persistentes dessas assimetrias (Casaca, 2015EIGE, 2019).…”
Section: Da Visão Das Organizações Como Espaços Neutros Do Ponto De Vista Do Género àS Abordagens Sobre As Organizações Genderizadasunclassified
“…A presente crise constitui uma ameaça particularmente deletéria para as mulheres (Coelho, 2020), sobretudo devido à segregação sexual do emprego prevalecente (Coelho & Ferreira, 2018). As mulheres constituem a maioria das pessoas que trabalham na chamada 'linha da frente' (saúde, cuidado a idosos e pessoas vulneráveis, retalho alimentar, limpezas), o que as expõe a um risco acrescido de contágio.…”
Section: Introductionunclassified