Seguindo o mesmo roteiro de exposição utilizado na participação na Mesa “A margem do pensamento calculante: sonhos e imagens no mundo da técnica”, no Primeiro Encontro de Sonhos e Imagens na Filosofia, mencionarei algumas notas interpretativas oriundas do estudo dos sonhos de Zaratustra. Posteriormente, numa referência à ampla e complexa problemática da imagem, me limitarei a assinalar, como existem, na reflexão atual, discordâncias sobre a temática da “imagem de si”, principalmente a partir de Foucault e Veyne e, finalmente, esboçarei a possibilidade de sonhos e imagem de si serem usados como procedimentos de ruptura em análises do cenário atual.