“…Viver com o essencial, porém, não significa pobreza ou privação, mas está relacionado à satisfação pessoal advinda da decisão voluntária de consumir apenas o que é suficiente, mesmo quando o indivíduo possui condição financeira para consumir mais (ETZIONI, 1999). No Brasil, recentes estudos analisaram o consumo consciente (BARROS et al 2009;MONTEIRO et al, 2008;SOUZA;CASOT-TI;LEMOS, 2013;TONI;LARENTIS;MAT-TIA, 2012;TRINDADE;AYROSA;SAUER-BRONN, 2015), as motivações para adotar a simplicidade voluntária (HOR-MEYLL;SILVA, 2016), o consumo responsável de membros de uma ecovila (BORELLI, 2014), o impacto do materialismo na simplicidade voluntária (FERRAZ et al, 2014) e a rela-ção do "eu estendido" com a simplicidade voluntária (AQUINO, 2016). Contudo, Elgin (1993) afirma que a perspectiva de redução do consumo pessoal também está relacionada ao modo de se vestir, na qual roupas mais funcionais, duráveis e estéti-cas são priorizadas.…”