Objetivo:Analisar as relações entre a qualidade de vida (QV) de pessoas com estomia com indicadores sociodemográficos, clínicos, de estilo de vida, de saneamento e moradia. Métodos: Estudo transversal com amostra de 106 indivíduos com estomia entrevistados de maio a dezembro de 2019. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e clínico e o City of Hope - Quality of Life - Ostomy Questionnary. Resultados: O bem-estar espiritual (7,71±1,09) foi o domínio com melhor performance. A QV não diferiu entre homens e mulheres (p = 0,372), porém esteve associada à escolaridade (< 0,001) e renda familiar (p = 0,025), ao diabetes (p = 0,008) e etilismo (p = 0,044), às condições da água para consumo (p < 0,001), ao destino do lixo (p = 0,021), em ter energia elétrica (p = 0,034), ao tipo de moradia (p = 0,026) e ao número de cômodos (p = 0,023) e tipo de cobertura da habitação (p = 0,021). Conclusão: Piores indicadores socioeconômicos, de saneamento básico e moradia, parecem impactar negativamente a QV de pessoas com estomias.