“…Estes conceitos errôneos chamam a atenção e merecem consideração, pois os adolescentes estão refletindo a precariedade da atenção integral a saúde oferecida, a promoção de uma cultura do empoderamento, que liberta e torna-os conscientes de suas escolhas, ainda é precária. Pais, educadores e profissionais de saúde têm se mostrado despreparados frente a demanda presente, há falta de criação de vínculo e abertura de espaços para o debate e expressão destes jovens (SILVA; FIGUEIREDO, 2012;BARBOSA et al, 2010;LAGO et al, 2015;MARTINS et al, 2011;SOUZA, 2013;NETO et al, 2012;KOERICH et al, 2010). Foram mencionados fatores que levam a desprezar o uso de preservativo: o relacionamento estável, que tem significado de fidelidade, garantindo, no seu ponto de vista, proteção eficaz contra as IST/AIDS, desprezando a possibilidade de infecção prévia em relacionamentos anteriores e de que o físico aparentemente bonito não é sinônimo de saúde, já que muitas infecções possuem período de latência, no qual não há sintomatologia evidente.…”