“…Nos artigos selecionados, nota-se que as manifestações clínicas sistêmicas e orais mais prevalentes consistiram em irritação nos olhos e garganta, nariz, boca, vagina e pele seca, disgeusia, sensações de queimação na língua, halitose, periodontite e lesões cariosas, ocasionando tosse crônica, dificuldade para alimentar, necessidade de umidificar a cavidade bucal e ocular constantemente, dor no ato sexual, coceira no corpo, perda dentária e impactos sociais, afetando diretamente a qualidade de vida desses pacientes [ (Albrecht et al, 2016); (Berman et al, 2019); (Rusthen et al, 2017); (Xin et al,2020)]. Além disso, os níveis baixos do fluxo salivar encontrados apresentaram correlação com o desenvolvimento de candidíase oral (Xin et al,2020) e relação com a presença de maior quantidade de placa bacteriana e índice gengival em pacientes com SS-p, uma vez que essa alteração influência na função da saliva como a primeira linha de defesa contra o ataque bacteriano e viral à cavidade oral (Reyes et al, 2021). Porém a hipossalivação não foi suficiente para explicar o excesso de risco de lesões cariosas e a presença de disgeusia, sensações de queimação na língua e halitose observados nos pacientes com SS, reforçando a necessidade de mais estudos [ (Berman et al,2019); (Rusthen et al, 2017)].…”