Resumo Objetivo Estimar a prevalência de comportamentos de risco à saúde (CRS) e identificar os fatores associados. Métodos Estudo transversal com amostra aleatória de 902 acadêmicos de uma universidade pública no norte de Minas Gerais, Brasil. As variáveis analisadas foram: características sociodemográficas, acadêmicas e comportamentos de risco. Utilizou-se a Razão de Prevalência bruta e ajustada, estimadas pelo modelo de regressão de Poisson. Resultados Os CRS mais prevalentes foram: baixo consumo de frutas e verduras (98,1%), não realização de exercício aeróbio (71,2%) e uso irregular de preservativo (63,1%). As associações significativas foram: gênero masculino com consumo abusivo de bebida alcoólica (RP=1,53), drogas ilícitas (RP=2,41) e envolvimento em brigas (RP=2,12); idade até 21 anos com envolvimento em brigas (RP=2,77); estado civil com companheiro com envolvimento em brigas (RP=3,03) e uso irregular de preservativo (RP=1,59); estudantes de outras áreas de graduação com não realização de exercício aeróbio (RP=1,26); classe econômica A ou B com drogas ilícitas (RP=1,92). Conclusão Observaram-se variações nas prevalências dos CRS, com destaque para baixo consumo de frutas e verduras, e tabagismo. Os CRS mostraram-se positivamente associados ao gênero masculino, idade até 21 anos, classe econômica A ou B, estado civil com companheiro e estudantes de outras áreas de graduação.