A infecção pelo Sars-CoV-2 representa uma agressão a todo o organismo e tem como porta de entrada o sistema respiratório. A maioria das crianças que entram em contato com o vírus desenvolvem casos mais leves, porém os casos graves evoluem rapidamente para choque séptico, acidose metabólica refratária, podendo ocorrer disfunção de coagulação e/ou síndrome da angústia respiratória aguda (SARA). A fisioterapia atua desde casos mais brando, até casos mais agressivos, sendo as técnicas fisioterapêuticas importante para amenizar as sequelas da COVID-19. Com isso, o estudo objetivou analisar quais tratamentos fisioterapêuticos são mais eficientes no combate ao COVID-19 e agregam mais conhecimento à comunidade científica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada por meio da busca manual nas bases de dados, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Web of Science e National Library of Medicine (PubMed/Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). A amostra conteve 163 conteúdos, contudo, após incontáveis análises foram selecionados apenas 9 artigos. Após a revisão dos estudos, observou-se que a população pediátrica apresentou menos agravantes quando infectadas pelo vírus, tendo mais chances de manifestar quadros graves, em sua maioria crianças que já possuíam doenças preexistentes. Os recursos fisioterapêuticos foram de extrema importância tanto na diminuição da exacerbação da doença, quanto em forma de combate, melhorando consideravelmente o quadro dessas crianças. Os principais tratamentos utilizados nesse público foram: suplementação de oxigênio, ventilação mecânica invasiva (VMI), posicionamento e mobilização precoce.