Síndrome compartimental e mensuração da pressão intra-abdominal: o conhecimento do enfermeiro

Santos, Gleidson Monteiro dos; Lima, Ana Carolina Bezerra de; Silva, Júlia Larissa de Souza; Campos, Bruno Albuquerque; Silva, Rita de Cássia Lira da; Costa, Vânia; Pereira, Emanuela Batista Ferreira e

doi:10.5935/2446-5682.20190013

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“…O método de Kron, baseado na mensuração da pressão intravesical, que é amplamente utilizado na prática clínica para mensuração da PIA, foi observado em vários estudos em que é considerada o ''padrão ouro'' da prática para medir a PIA em UTIs. (6) Considerando que a bexiga se comporta como um recipiente passivo quando o volume em seu interior estivesse entre 50 e 100ml e, portanto, a PIA poderia ser medida com precisão por meio de uma sonda vesical de demora (SVD) (7). Em contrapartida, as diretrizes atuais para determinar a PIA, pela técnica de Kron modificada, sugerem a instilação de 25 mL de solução salina estéril na bexiga.…”

Section: Discussionunclassified

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Atuação do enfermeiro na prestação de assistência ao paciente crítico frente a técnica da mensuração da pressão intraabdominal

Alves¹,

Miranda²,

Cerqueira³

et al. 2023

Braz. J. Hea. Rev.

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Com o objetivo de identificar as principais técnicas de mensuração da pressão intra-abdominal utilizadas pelo enfermeiro com o direcionamento da técnica mais apropriada, com base na literatura produzida nos últimos 10 anos, e elencar quais são as contraindicações deste procedimento, foi realizado um estudo bibliográfico na modalidade de revisão integrativa através da Biblioteca Virtual em Saúde, onde foram sendo selecionados 7 artigos e para melhor análise dos dados foram destacadas duas categorias de análise: descrição da técnica e contraindicações para mensuração da PIA. Conclui-se que o método de Kron, é amplamente utilizado na prática clínica para mensuração da Pressão Intra-abdominal sendo observado em vários estudos, e é considerado o padrão ouro da prática para medir a PIA em UTIs. Em relação às contraindicações, a técnica da mensuração da PIA não é aplicável a pacientes com hematomas e massas pélvicas, porém já existem estudos na qual estão buscando uma forma para mensurar a PIA desses pacientes. Com esta revisão integrativa pode-se afirmar que tão importante quanto o conhecimento teórico e prático para identificar os pacientes que tem a indicação de mensurar a PIA, e a determinação através de protocolos e rotinas pré-estabelecidos da técnica a ser utilizada para a mensuração da mesma, para garantir a fidedignidade dos valores mensurados, a reprodutibilidade dos resultados, a segurança do paciente e da equipe, a eficácia da técnica utilizada, a facilidade de uso e o custo do procedimento. Importante destacar a necessidade de mais estudos na área para que sejam sanadas questões relacionadas ao material a ser utilizado e à frequência de mensuração mais indicada.

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Section: Discussionunclassified

“…Em contrapartida, as diretrizes atuais para determinar a PIA, pela técnica de Kron modificada, sugerem a instilação de 25 mL de solução salina estéril na bexiga. (6).…”

Section: Discussionunclassified

Atuação do enfermeiro na prestação de assistência ao paciente crítico frente a técnica da mensuração da pressão intraabdominal

Alves¹,

Miranda²,

Cerqueira³

et al. 2023

Braz. J. Hea. Rev.

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“…A elevação da pressão do compartimento abdominal, também conhecida como Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) é responsável por uma série de comprometimentos fisiológicos, na região do espaço retroperitoneal ou da cavidade peritoneal, que são capazes de evoluir para falência de órgãos, esse quadro é definido como Síndrome Compartimental Abdominal (SCA), que acomete uma grande variedade de pacientes tanto clínicos, quanto cirúrgicos, representando assim uma das maiores causas de morbi-mortalidade (DE LIMA et al, 2019;LEIKIN, 2018).…”

Section: Introductionunclassified

“…Esse acometimento foi retratado apenas nas últimas décadas, além disso, foi associado a ocorrências recorrentes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Emergência. Apesar disso, a taxa de mortalidade é um dado que depende da população a ser estudada, gravidade do quadro clínico e doença de base associada, mesmo assim se mantém em números que variam de 30 a 80%, e em pacientes clínicos sépticos a porcentagem aumenta para 70-80% (DE LIMA et al, 2019;LEIKIN, 2018;CALDAS & ASCENÇÃO, 2020). Por causa disso, a mensuração da PIA é caracterizada como uma estratégia que fornece subsídios para intervenções que reduzam a morbimortalidade dos pacientes acometidos pela HIA, por exemplo acometidos por abdome agudo (DE LIMA et al, 2019;LEIKIN, 2018).…”

Section: Introductionunclassified

“…Evidências mostram que os profissionais de saúde desconhecem diagnósticos e manejos adequados no tratamento ao paciente acometido com SCA. Entre os enfermeiros, essas lacunas demonstram ausência ou fragilidade do ensino da SCA nos planos pedagógicos dos cursos de graduação, além do déficit da implementação do procedimento de aferição da PIA nos hospitais (DE LIMA et al, 2019;LEIKIN, 2018).…”

Section: Introductionunclassified

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Enfermeiros E a Síndrome Compartimental Abdominal: Conhecemos?

Oliveira,

Dos Santos,

De Souza

et al. 2023

Rev. Foco

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Objetivo: Estimar o nível de informação dos profissionais de enfermagem sobre a síndrome do compartimento abdominal. Método: Estudo transversal, de natureza descritiva e abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com os enfermeiros da unidade de terapia intensiva e emergência de um hospital referência em Traumatologia da cidade Recife-PE, Brasil, totalizando 62 enfermeiros. Foi elaborado um questionário com perguntas acerca de dados socioeconômicos e variáveis da pressão intra-abdominal e síndrome compartimental abdominal. O armazenamento dos dados e a tabulação foram realizadas no Excel, para análise de dados utilizou-se o programa estatístico SPSS 20.0, para a comparação das proporções utilizou-se o Teste Exato de Fisher e o qui-quadrado para tendência linear, a interpretação do limite de erro tipo I foi de até 5%. Resultados: Os 60 profissionais que participaram tinham uma média de idade de 40±9,02, sendo 63,3% (n=38) do sexo feminino. Enfermeiros mais jovens e aqueles com mais de um vínculo empregatício, apresentaram maiores níveis de informação sobre a síndrome compartimental abdominal. Dessa forma, pode-se afirmar que a prevalência dos enfermeiros que relataram conhecer a síndrome foi de apenas 36,67%. Conclusão: Enfermeiros mais jovens e aqueles com mais de um vínculo empregatício, apresentaram maiores níveis de informação sobre a síndrome do compartimento abdominal.

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Síndrome compartimental e mensuração da pressão intra-abdominal: o conhecimento do enfermeiro

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Atuação do enfermeiro na prestação de assistência ao paciente crítico frente a técnica da mensuração da pressão intraabdominal

Atuação do enfermeiro na prestação de assistência ao paciente crítico frente a técnica da mensuração da pressão intraabdominal

Enfermeiros E a Síndrome Compartimental Abdominal: Conhecemos?

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