A saúde mental pode ser definida como estado de bem-estar geral, no qual o indivíduo consegue realizar suas habilidades, enfrentar o estresse diário, ser produtivo e contribuir socialmente, o rompimento desses fatores pode ocasionar no adoecimento psicológico e psiquiátrico. Nesse sentido, ressaltam-se as variáveis ambientais e comportamentais responsáveis pela saúde dos acadêmicos da área da saúde. O presente trabalho teve como objetivo investigar a saúde mental de universitários iniciantes dos cursos de medicina e enfermagem de uma universidade particular, a partir de aspectos emocionais e comportamentais. Aplicou-se um questionário, elaborado pelas autoras, em 136 estudantes do primeiro ano, sendo 89 de medicina e 47 de enfermagem. A partir dos resultados, foi possível identificar a predominância do sexo feminino na amostra e entre a faixa etária de 17 a 22 anos, também se verificou que 28 estudantes do total receberam algum diagnóstico psicológico ou psiquiátrico ao longo do primeiro ano. Com relação ao estresse percebido, os estudantes apresentaram índices considerados como estresse médio em tal percepção, o que do ponto de vista da saúde é preocupante, visto que os mesmos tem uma trajetória academia extensa até a conclusão do curso, podendo aumentar tais níveis. Mediante o exposto, concluiu-se que o adoecimento entre universitários é uma realidade atual e traz consigo consequências que podem ser estendidas, para tal, é notória a importância de maiores pesquisas em tal temática, bem como de ações por parte das instituições de ensino, visando suporte, em especial do ponto de vista psicológico a fim de promover um ambiente reforçador para o estudo e preparação para o mercado de trabalho.