Síndrome de Burnout em trabalhadores de Enfermagem de áreas critica

Abstract

Objetivo: Conhecer a predisposição para Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem em setores críticos em um hospital de média complexidade filantrópico do leste paulista e correlacionar tal predisposição com o perfil sociodemográfico dos mesmos. Método: Estudo de campo, exploratório, quantitativo, de amostragem probabilística intencional, cujos dados foram coletados via instrumento Maslach Burnout Inventory (MBI), em profissionais de enfermagem alocados nos serviços de UTI Neonatal e Adulto, Unidade de Cuidados Intermediários - Adulto e Neonatal (UCI e UNCI), Pronto Socorro e Centro Cirúrgico, por serem estes setores que prestam assistência de maior complexidade no hospital em questão. Resultados: Participaram deste estudo 83 participantes profissionais de enfermagem. Perfil sociodemográfico evidenciou prevalência do sexo feminino, faixa etária entre 26 a 40 anos, cargo de técnico em enfermagem e tempo de formação e função acima de cinco anos. A presença de SB na amostra em estudo apresentou baixo nível para as dimensões exaustão emocional e despersonalização e nível moderado para a realização profissional. Conclusão: A relação entre predisposição para Síndrome de Burnout na equipe de enfermagem de setores críticos onde o estudo foi realizado se fez presente.

Síndrome De Burnout Em Profissionais De Enfermagem De Curitiba-Pr

“…Corroborando com nosso estudo foi realizado recentemente uma pesquisa semelhante com 83 profissionais de enfermagem que trabalham em um hospital filantrópico de São Paulo, demonstrou na aplicação do Instrumento MBI, que a dimensão exaustão emocional é semelhante ao presente estudo (47%). Já na dimensão de despersonalização, os dados foram diferenciados, pois 51% da amostra apresentou nível baixo para síndrome de Burnout, enquanto na realização profissional esteve em 53% dos participantes no nível moderado de síndrome (MELO et al, 2021). Campos et al (2015) investigaram a prevalência da síndrome de Burnout em 116 profissionais de enfermagem atuantes em um hospital e em algumas Unidades Básicas de Saúde e os resultados apontaram uma alta prevalência da síndrome (47%), e um grande número de trabalhadores em risco de adoecimento (entre 41% a 49% da amostra).…”