Durante seis meses, uma equipe de arqueólogos desenvolveu um projeto de arqueologia pública em uma vila localizada na costa leste da ilha de Marajó, com o objetivo de estudar e preservar a herança arqueológica local. Durante o desenvolvimento daquele trabalho, que envolveu a participação da comunidade em todo o processo decisório e atividades, os arqueólogos enfrentaram diversos desafos relacionados à política local, conflitos no interior da comunidade, e algumas demandas locais inesperadas. Aqui apresentamos o projeto e as várias situações criadas durante seu curso, de maneira a discutir comunidade, paisagem, memória, os usos do passado, e a experiência de trabalhar com comunidades.