“…Conforme se tem discutido e demonstrado, o passado, nas filosofias e práticas ameríndias, não está confinado num tempo superado; os seres do passado, as características marcantes e distintivas deles, atuam no presente. Para a apresentação da questão em contextos etnológicos, veja van Velthem (2003), Lagrou (2007), Lima (2005), Viveiros de Castro (2002a), Vilaça (1992); para potentes desdobramentos arqueológicos da questão, veja Cabral (2014Cabral ( , 2016aCabral ( , 2016bCabral ( , 2020Cabral ( , 2022, Reis e Cabral ( 2019); e ainda os trabalhos de Wai Wai (2022) e de Machado (2017Machado ( , 2021, a quem os Laklãnõ-Xokleng disseram inclusive que "o passado está na nossa frente" (J. Machado, comunicação pessoal, 2021).…”